22% das profissões dos brasileiros podem ser executadas de casa
Quando a pandemia foi decretada, assim como as medidas de isolamento, alguns setores tiveram mais sorte por poderem manter as atividades remotamente. De acordo com pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica), 22% das profissões dos brasileiros podem ser realizadas pela internet.
Porém, até setembro de 2020, segundo o mesmo levantamento, 11,7% dos trabalhadores do país estavam fazendo home office. Ou seja, o trabalho remoto ainda tem espaço para dobrar. Diante dessa possibilidade de fazer trabalho de casa — que, aliás, muitas empresas descobriram agora — é possível que algumas até mantenham o formato depois que puderem retornar para os escritórios.
De acordo com dados da Fundação do Instituto de Administração (FIA) publicados no UOL, 94% das organizações aprovaram o trabalho remoto. Para esses empresários, o home office superou as expectativas. Mesmo assim, eles pretendem ter no máximo 25% dos funcionários trabalhando nesse formato quando a pandemia terminar.
Quais são as vantagens do home office para as empresas?
O home office tem muitos desafios, sendo o principal deles ter de lidar com questões pessoais no meio do trabalho. Muitas pessoas, por exemplo, não têm com quem deixar os filhos e por isso precisam parar as atividades para cuidar das crianças.
Apesar disso, o esforço coletivo tem valido a pena. Segundo a consultoria de recrutamento Talenses, 70% dos profissionais acreditam que a produtividade aumentou durante o trabalho remoto. Então, mesmo sendo uma novidade desafiadora para a maioria, essa forma de trabalhar se mostrou positiva.
Além do mais, os custos para manter as operações são muito menores. Como não há a necessidade de ter um local físico, por exemplo, a empresa pode economizar o que gastaria com o aluguel em outras estratégias. Dessa forma, escalar o time também é mais fácil. As organizações podem contratar muito mais pessoas, sem precisar se preocupar se o local tem espaço disponível.
A falta de um lugar específico também pode ajudar as empresas a contratarem pessoas de todos os lugares. Isso garante que a equipe seja ainda mais plural e diversa com profissionais de diferentes vivências e localidades.
Outra vantagem que pode ser observada é o próprio bem-estar do colaborador. Por não necessitar de deslocamento até o escritório, as pessoas gastam menos tempo no dia a dia e não começam a trabalhar já cansadas do percurso. Para as empresas, essa flexibilidade é refletida em maior disposição para realizar as atividades e em produtividade.
Quais são os desafios do home office?
Por sua vez, o home office também tem alguns desafios que as empresas precisam enfrentar. Um deles é o acesso dos colaboradores à tecnologia. Devido ao aumento do consumo de internet, que chegou a 50% de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), muitos brasileiros enfrentam lentidão na conexão, como noticiou o Portal G1.
Em 2019, a Anatel registrou em abril 48 mil reclamações relacionadas com a banda larga. No mesmo período de 2020, o número chegou a 74 mil. Embora não seja possível evitar por completo as situações de gargalo com a internet, as empresas podem oferecer subsídios para que os funcionários tenham um home office melhor. Entre as medidas está a concessão de um valor para custear um plano mais robusto de internet.
Outro desafio que as organizações podem ainda estar sentindo é com a comunicação e até controle das atividades remotas. Por não estar ao lado da equipe, os líderes podem ter dificuldade de acompanhar o que está sendo feito e repassar informações, já que o e-mail, muitas vezes, é insuficiente.
Nesse sentido, realizar chamadas de vídeo online pode ser uma solução que, inclusive, boa parte das organizações estão fazendo. É possível fazer videochamadas para apresentar novos projetos, fazer o onboarding com novos colaboradores, tirar as dúvidas da equipe sobre algum processo, além de fazer o acompanhamento das tarefas em pequenas reuniões diárias.
Por meio de ferramentas online que permitem esses encontros virtuais, a liderança consegue resolver duas questões importantes do home office: a gestão a distância e a adaptação dos profissionais. Em vez de resolver tudo apenas por e-mail, onde é possível haver mal-entendido, as reuniões online servem para aproximar, mesmo que todos estejam fisicamente distantes.
Como visto, apesar de pesquisas indicarem que ⅕ das profissões poderem ser feitas remotamente no país, pouco mais de 10% dos profissionais trabalham assim. Isso significa que o home office ainda tem muito a crescer, até porque as empresas estão começando a aprender a enfrentar os principais desafios desse formato.
Onde estudar para alavancar a carreira?
Uma formação de ensino superior é imprescindível para os profissionais que desejam evoluir na carreira. Pesquisas mostram que as pessoas com graduação e pós-graduação tendem a ganhar mais.
Além de analisar qual curso mais combina com você e seus objetivos, na hora de escolher onde estudar é importante analisar se a instituição é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Para te ajudar nessa escolha, confira algumas faculdades privadas bem avaliadas pelo MEC:
Exemplos de Linkagem:
- Universidade Anhembi Morumbi
- Estácio – Universidade Estácio de Sá
- USJT – Universidade São Judas Tadeu
- FMU – Centro Universitário
- Unicsul – Cruzeiro do Sul
- Belas Artes
- UNISA
- UNIP
Leia mais: Conheça 7 profissões do futuro que estarão em alta em 2030
+ Descubra quais são as profissões mais procuradas no Brasil
E você, pensa em trabalhar no modelo home office? Em qual profissão? Conta para a gente nos comentários!
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