A importância dos cursinhos na preparação do aluno para o vestibular
O cursinho pré-vestibular ganha seu destaque
com a proximidade do exame de vestibular, principalmente em Montes
Claros, que se tornou pólo universitário. Esse curso tem o objetivo de
fazer o estudante rever o conteúdo aprendido ao longo da vida escolar
para que, preparado, possa ser classificado nos tradicionalmente
concorridos exames vestibulares. Visando atender a demanda de
estudantes em busca de oportunidades de aprender mais, o Indyu oferece
seu curso pré-vestibular, com 25 anos de existência, realizado todos os
dias, em dois turnos, de 13h às 18h20 e de 19h às 22h30, com plantões
aos sábados e domingos.
Segundo o professor de História do projeto de Educação popular da
Funorte e do colégio Unimax, Eduardo Gomes Pimentel, os cursinhos se
tornaram tão necessários devido à concorrência, pois o número de vagas
no ensino superior é muito pequeno e não atende a todos os interessados.
– No Brasil, existe esse problema há muito tempo, as universidades
não têm a capacidade de acolher todas as pessoas, apesar de ser um
direito que está na Constituição Federal, o que ocasiona a concorrência
e por sua vez a necessidade do estudante se preparar melhor para passar
no vestibular. Parte daí a importância dos cursinhos pré-vestibular –
afirma o professor.
Segundo ele, os cursinhos melhoram a capacidade de aprendizagem dos
alunos, oferece uma revisão das matérias juntamente com a resolução de
exercícios. Além de revelar as principais dificuldades encontradas nos
alunos, principalmente com relação à interpretação errada das questões
da prova, devido à má formulação das mesmas, a tentativa de mudar a
alternativa marcada no gabarito devido a dúvidas, e ainda a produção de
redações.
MODELO
Ele enfatiza que no modelo de vestibular deveria haver questões abertas de todas as matérias competentes.
Eduardo informa que na UFMG, em 2011, a prova do Enem será adotada
com duzentas questões, com uma prova de redação e será realizada em
dois dias.
Segundo o presidente da Cotec na Unimontes, Reinaldo Marcos
Teixeira, até o momento a ideia do novo modelo do Enem ainda é
embrionária, está em fase de teste nas primeiras etapas de vestibulares
de algumas faculdades federais do país, mas ainda não foi adotada pela
Unimontes.
– Trabalhamos em cima de experiências levando em consideração depois
de aplicado esse novo modelo as experiências de outras faculdades.
Existe um fórum onde as universidades públicas se reúnem para discutir
sobre livros para o vestibular, as etapas dos processos seletivos entre
outros assuntos, mas ainda discutiremos a respeito desse novo modelo,
os pontos negativos e positivos antes de decidir se irá ser aplicado ou
não na universidade- afirma o presidente da Cotec.
Para Eduardo Gomes Pimentel, se a mudança fosse adota pela Unimontes
e pela UFMG, como pelas faculdades privadas também, iria beneficiar
vários estudantes, abrindo dessa forma mais vagas e possibilitando
oportunidade de mais alunos passarem nos processos seletivos. Mas para
realizar o modelo tradicional do vestibular ou o novo modelo baseado no
Enem, o professor, diz que é necessário controlar a ansiedade e a
frustração de não conseguir ter passado pela primeira vez no exame e
seguir algumas dicas para efetuar uma boa prova como, por exemplo, ter
tranquilidade e atenção na hora de efetuar as provas, não tentar
aprender na última semana o que foi aprendido no semestre inteiro e ao
realizar a prova cronometrar o tempo para não exceder e correr o risco
de não termina-lá, dormir cedo no dia anterior para que possa chegar ao
local de exame com pelo menos 30 minutos de antecedência.
– É muito triste para um professor ver que o aluno que se preparou
durante muito tempo, estudando durante horas não conseguir chegar a
tempo para prestar o exame, dói o coração saber disso – ressalta.
PREPARAÇÃO
De acordo com ele se manter atualizado às notícia do mundo também é
importante, ler mais livros e revistas, jornais, assistir aos jornais
televisionados, ler livros importantes da literatura brasileira como,
por exemplo, Luis Fernando Veríssimo, Lya Luft, entre outros, mas ficar
atento também aos temas corriqueiros.
– É comum alunos ficarem atentos às atualidades, mas se esquecerem
de assuntos corriqueiros como a escravidão, o coronelismo, a era
Vargas, a ditadura militar, o absolutismo, revoluções burguesas,
principalmente inglesa e francesa, imperialismo e temas polêmicos como
o socialismo e o nazifacismo – finaliza o professor.
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