ANIMAIS EM EXTINÇÃO
Extinção de espécies e desmatamento
Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles
vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies
biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda
por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas
tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia,
por causa do desmatamento!
O crescimento das populações humanas aumenta terrivelmente a
gravidade dos problemas que a Terra já enfrenta. Eis alguns deles:
Lista de animais em extinção no Brasil
1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um
alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como
decoração.
2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região
devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no
mercado internacional.
3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da
Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no
estado do Rio de Janeiro.
4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas
matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de
alimentação, as sementes das árvores.
5- Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por
sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no
Piauí e na Bahia.
6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave
vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando
reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da
espécie.
7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica,
perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço
das Antas, no estado do Rio de Janeiro.
8- Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral
brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos
pescadores do país.
– Mais bocas para nutrir, implicando maior produção de
alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis,
às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de
solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um
aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior
mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além
disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a
poluição do solo e dos lençóis de água.
– Maior pressão de consumo, gerando, portanto, maior demanda
de recursos naturais não-renováveis, como os metais e o petróleo. Além
do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos,
intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!
– Maior necessidade de energia. Por enquanto, gerar energia
leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou
carvão), ou à destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas),
ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas).
Métodos menos poluentes, como o uso do álcool, ou formas “limpas” de
gerar energia, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.
Brasil tem 130 espécies animais ameaçadas de extinção
O Brasil tem hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
(Ibama), um total de 130 espécies e subespécies ameaçadas de extinção.
Destas, 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas,
libélulas, mariposas, e as 34 restantes são outros invertebrados
terrestres, como aranhas, opiliões, pseudoescorpiões, gongolos,
caracóis, minhocas, entre outros.
Esses animais se encontram distribuídos por diversos Estados, como
São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso,
Pará e Paraíba, Mato Grosso do Sul e Amazonas, Acre, Rondônia, Ceará e
Alagoas.
A situação mais grave dentre todos os animais citados é a de quatro
espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga
Simopelta minima , que vivia na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense
, do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida
como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca
gigante), que viviam em Minas Gerais.
A mais recente lista de animais ameaçados divulgada pelo Ibama (2003
e 2004) reúne ao todo 632 espécies/ subespécies dentre animais
terrestres e aquáticos. Em 2006, o IBGE já havia lançado o mapa das
aves ameaçadas; em 2007, divulgou o mapa de mamíferos, anfíbios e
répteis; e ainda neste ano de 2008 deve publicar o último mapa da
série, com informações sobre peixes e invertebrados aquáticos.
Segundo dados do Ibama, o conjunto de espécies de fauna e flora
brasileiras vem sendo destruído gradativamente o que, ainda segundo o
órgão, afeta, inclusive, na economia do País. Os principais motivos
para essa destruição seriam a caça predatória, a poluição e a
perseguição a espécies raras, de alto valor comercial.
Os estudos sobre a fauna sob risco de extinção vêm sendo realizados
pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas
listas do Ibama e complementados por informações levantadas em
diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.
Esses estudos produzem informações que são armazenadas no banco de
dados dos cadastros de fauna.
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