Fale com a gente

Como funciona
  1. Busque uma bolsa

    Compare preços e escolha a bolsa de estudos que seja sua cara.


  2. Garanta a bolsa

    Pague a adesão para garantir sua bolsa.


  3. Tamo junto na próxima fase.

    Agora é só fazer o processo seletivo e se matricular na faculdade.


Geografia

Bacias Hidrográficas

Imagem default

O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica,

sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e

profundidade. Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios

de planalto que apresentam em seu leito rupturas de declive, vales

encaixados,

entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para

a geração de energia elétrica.

Principais Bacias Hidrográficas do

Brasil

Quanto à navegabilidade,

esses rios, dado o seu perfil não regularizado, ficam um tanto

prejudicados.

Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são

predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação.

Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios

de planalto.

De maneira geral, os rios têm origem em regiões não

muito elevadas, exceto o rio Amazonas e alguns de seus afluentes que

nascem

na cordilheira andina.

Em termos gerais, como mostra o mapa acima, pode-se dividir a rede

hidrográfica

brasileira em sete principais bacias, a saber: a bacia do rio Amazonas; a

do Tocantins – Araguaia; a bacia do Atlântico Sul – trechos norte e

nordeste; a do rio São Francisco; a do Atlântico Sul – trecho

leste; a bacia Platina, composta pelas sub-bacias dos rios Paraná e

Uruguai; e a do Atlântico Sul – trechos sudeste e sul.

Bacia do rio Amazonas

Em 1541, o explorador espanhol Francisco de Orellana percorreu,

desde as

suas nascentes nos Andes peruanos, distante cerca de 160 km do Oceano

Pacífico,

até atingir o Oceano Atlântico, o rio que batizou de Amazonas,

em função da visão, ou imaginação da existência,

de mulheres guerreiras, as Amazonas da mitologia grega.

Este rio, com uma extensão de aproximadamente 6.500 km, ou superior

conforme recentes descobertas, disputa com o rio Nilo o título de mais

extenso no planeta. Porém, em todas as possíveis outras avaliações

é, disparado, o maior.

Sua área de drenagem total, superior a 5,8 milhões de km2,

dos quais 3,9 milhões no Brasil, representa a maior bacia hidrográfica

mundial. O restante de sua área dividi-se entre o Peru, Bolívia,

Colômbia, Equador, Guiana e Venezuela. Tal área poderia abranger

integralmente o continente europeu, a exceção da antiga União

Soviética.

O volume de água do rio Amazonas é extremamente elevado,

descarregando

no Oceano Atlântico aproximadamente 20% do total que chega aos oceanos

em todo o planeta. Sua vazão é superior a soma das vazões

dos seis próximos maiores rios, sendo mais de quatro vezes maior que

o rio Congo, o segundo maior em volume, e dez vezes o rio Mississipi.

Por

exemplo, em Óbidos, distante 960 km da foz do rio Amazonas, tem-se

uma vazão média anual da ordem de 180.000 m3/s. Tal volume d’água

é o resultado do clima tropical úmido característico

da bacia, que alimenta a maior floresta tropical do mundo.

Na Amazônia os canais mais difusos e de maior penetrabilidade são

utilizados tradicionalmente como hidrovias. Navios oceânicos de grande

porte podem navegar até Manaus, capital do estado do Amazonas, enquanto

embarcações menores, de até 6 metros de calado, podem

alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700 km da sua foz.

O rio Amazonas se apresenta como um rio de planície, possuindo baixa

declividade. Sua largura média é de 4 a 5 km, chegando em alguns

trechos a mais de 50 km. Por ser atravessado pela linha do Equador, esse

rio

apresenta afluentes nos dois hemisférios do planeta. Entre seus

principais

afluentes, destacam-se os rios Iça, Japurá, Negro e Trombetas,

na margem esquerda, e os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós

e Xingu, na margem direita.

Bacia do rio Tocantins – Araguaia

A bacia do rio Tocantins – Araguaia com uma área superior a 800.000

km2, se constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada

em território brasileiro. Seu principal rio formador é o Tocantins,

cuja nascente localiza-se no estado de Goiás, ao norte da cidade de

Brasília. Dentre os principais afluentes da bacia Tocantins – Araguaia,

destacam-se os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos localizados na

margem

direita do rio Araguaia.

O rio Tocantins desemboca no delta amazônico e embora possua, ao

longo

do seu curso, vários rápidos e cascatas, também permite

alguma navegação fluvial no seu trecho desde a cidade de Belém,

capital do estado do Pará, até a localidade de Peine, em Goiás,

por cerca de 1.900 km, em épocas de vazões altas. Todavia,

considerando-se

os perigosos obstáculos oriundos das corredeiras e bancos de areia

durante as secas, só pode ser considerado utilizável, por todo

o ano, de Miracema do Norte (Tocantins) para jusante.

O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso,

possui

cerca de 2.600 km, e desemboca no rio Tocantins na localidade de São

João do Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo nordeste

do estado de Mato Grosso, o rio dividi-se em dois braços, rio Araguaia,

pela margem esquerda, e rio Javaés, pela margem direita, por

aproximadamente

320 km, formando assim a ilha de Bananal, a maior ilha fluvial do mundo.

O

rio Araguaia, é navegável cerca de 1.160 km, entre São

João do Araguaia e Beleza, porém não possui neste trecho

qualquer centro urbano de grande destaque.

Bacia do Atlântico Sul – trechos norte e nordeste

Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados

como componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas,

Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú,

Itapecuru, Mearim e Parnaíba.

Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos

estados do Piauí e Maranhão, por seus 970 km de extensão,

desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico,

além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos

produtos

agrícolas da região.

Bacia do rio São Francisco

A bacia do rio São Francisco, nasce em Minas Gerais, na serra da

Canastra, e atravessa os estados da 88Bahia, Pernambuco, Alagoas e

Sergipe.

O rio São Francisco possui uma área de drenagem superior a 630.000

km2 e uma extensão de 3.160 km, tendo como principais afluentes os

rios Paracatu, Carinhanha e Grande, pela margem esquerda, e os rios

Salitre,

das Velhas e Verde Grande, pela margem direita.

De grande importância política, econômica e social, principalmente

para a região nordeste do país, é navegável por

cerca de 1.800 km, desde Pirapora, em Minas Gerais, até a cachoeira

de Paulo Afonso, em função da construção de hidrelétricas

com grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica.

Bacia do Atlântico Sul – trecho leste

Da mesma forma que no seu trecho norte e nordeste, a bacia do

Atlântico

Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d’água de grande porte

e importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo,

Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e

Paraguaçu.

Por exemplo, o rio Paraíba do Sul está localizado entre os

estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior

significado

econômico no país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos

hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda

e São José dos Campos, bem com industrias importantes como a

Companhia Siderúrgica Nacional.

Bacia Platina, ou dos rios Paraná e Uruguai

A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias

dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil,

Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão, sendo o

segundo em comprimento da América do Sul. É formado pela junção

dos rios Grande e Paranaíba. Possui como principais tributários

os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Representa trecho

da fronteira entre Brasil e Paraguai, onde foi implantado o

aproveitamento

hidrelétrico binacional de Itaipu, com 12.700 MW, maior usina

hidrelétrica

em operação do mundo. Posteriormente, faz fronteira entre o

Paraguai e a Argentina. Em função das suas diversas quedas,

o rio Paraná somente possui navegação de porte até

a cidade argentina de Rosário.

O rio Paraguai, por sua vez, possui um comprimento total de 2.550

km, ao

longo dos territórios brasileiro e paraguaio e tem como principais

afluentes os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Nasce

próximo à cidade de Diamantino, no estado de Mato Grosso, e

drena áreas de importância como o Pantanal mato-grossense. No

seu trecho de jusante banha a cidade de Assunción, capital do Paraguai,

e forma a fronteira entre este país e a Argentina, até desembocar

no rio Paraná, ao norte da cidade de Corrientes.

O rio Uruguai, por fim, possui uma extensão da ordem de 1.600 km,

drenando uma área em torno de 307.000 km2. Possui dois principais

formadores,

os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca de 65 km a oeste da costa do

Atlântico.

Fazem parte da sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu,

Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini.

O rio Uruguai forma a fronteira entre a Argentina e Brasil e, mais

ao sul,

a fronteira entre Argentina e Uruguai, sendo navegável desde sua foz

até a cidade de Salto, cerca de 305 km a montante.

Bacia do Atlântico Sul – trechos sudeste e sul

A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é

composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira

do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela

participação em atividades como transporte hidroviário,

abastecimento d’água e geração de energia elétrica.

Estude nas melhores sem sair de casa

As melhores faculdades com ofertas super especiais para você começar a estudar sem sair de casa.