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Dicas

Causas do Fracasso no Vestibular

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Notei, entrando em contato pessoal e via e-mail com centenas de jovens, que existem várias causas para o fracasso no vestibular. Vamos falar sobre cada uma delas e como trabalhá-las para serem resolvidas de uma vez por todas.

1) Indecisão quanto ao futuro profissional:

Em cerca de 40% dos casos de fracasso no vestibular, o problema reside na indecisão sobre a futura carreira profissional. É perfeitamente normal que alguns jovens prestem vestibular para até três ou quatro carreiras ao mesmo tempo.

Com tantas dúvidas na cabeça, o adolescente faz as provas sem convicção e até com displicência, o que resulta em notas baixas. Tenho notado que aqueles vestibulandos que sabem muito bem o que querem tendem a obter melhores resultados. Um barco com um bom motor e um rumo bem definido não fica ao sabor das correntezas e dos ventos.

Uma boa orientação vocacional resolve o problema e, se ela não o resolver, o tempo se encarrega de mostrar ao jovem qual o melhor caminho a ser percorrido. Um desses caminhos pode ser NÃO prestar o vestibular.

Conheço muitas pessoas que nunca ingressaram numa faculdade, mas que se sentem realizadas profissionalmente. Os estudantes da ETESP (Escola Técnica Estadual de São Paulo) formam-se num conceituado curso de segundo grau técnico em processamento de dados e são contratados com bons salários por empresas multinacionais. 50% deles revelam o desejo de entrar numa boa faculdade para fazer Engenharia de Software ou de ingressar no também altamente conceituado Curso Superior de Processamento de Dados da FATEC-SP, mas outros 50% revelam-se muito satisfeitos com sua formação técnica de segundo grau na ETESP – que não é de se jogar fora, afinal de contas.

Existem comerciantes que obtiveram grande êxito profissional mesmo sem ser graduados em Administração. Certas nuances importantes da atividade empresarial somente são aprendidas na prática e não num ambiente eminentemente teórico como o de algumas faculdades.

Grande parte do tino comercial é herdada já na infância, quando a criança está aprendendo a ler e escrever e não possui sequer idade suficiente para entrar numa faculdade.

Por outro lado, há pessoas que despendem até R$ 40 000 para se formar num curso de administração e cujas empresas vão à falência em menos de um ano ou que não conseguem arrumar emprego. Nem sempre faculdade é sinônimo de sucesso profissional.

2) Dispersão:

A dispersão responde por cerca de 25% dos fracassos nos exames.

Uma bomba termonuclear causa um grande estrago porque libera muita energia num espaço geográfico reduzido. Se toda essa energia for liberada numa área do tamanho do Brasil, sequer sentiremos cócegas…

Da mesma maneira, quando estudamos para o vestibular precisamos nos concentrar no estudo das matérias. Um vestibulando que seja obrigado a trabalhar fora de casa o dia inteiro tem de focalizar sua atenção no serviço senão é demitido.

Desse modo, fica meio difícil priorizar o estudo, embora, com dedicação, esforço, garra e boa vontade, seja perfeitamente possível conciliar tudo e vencer no vestibular.

Jovens bem nascidos podem dedicar mais horas aos estudos e, aparentemente, levam uma vantagem injusta sobre os que precisam trabalhar. Mas, na prática, isso apenas se transforma numa vantagem concreta quando esses jovens de famílias afluentes dedicam-se com muita determinação aos estudos e não ficam desperdiçando seu tempo com besteiras ou usando drogas.

Já vi muito “filhinho de papai” metido a esperto, sempre atrás de um “agito”, sempre aprontando por aí e com muito tempo a seu favor levando uma surra de gente grande no vestibular e já vi muitos jovens trabalhadores, com pouca disponibilidade de tempo, mas sérios e dedicados, vencendo nas provas.

Conclusão: o importante não é ter tempo, mas sim o que você faz com ele. Mesmo que seu tempo seja muito limitado, com estratégia e determinação, você pode perfeitamente superar milhares de adolescentes bem situados na vida, mas que não gerenciam com eficiência seu tempo a mais.

Pessoas que trabalham várias horas por dia têm a grande vantagem de já haver desenvolvido um sistema pessoal de administração do tempo e planejamento de tarefas. Isso ajuda no desenvolvimento de um bom plano de estudos para o vestibular e compensa em boa parte a falta de tempo.

Há uma velha lei gerencial que fala: “se você quer que algo de bom seja feito, entregue a tarefa para uma pessoa que esteja sem tempo…”

Às vezes, eu mesmo me sinto um malabarista: tenho de equilibrar várias bolas e tocar vários projetos ao mesmo tempo. Sou analista de sistemas; minha vida é uma correria gostosa e batalho muito para ganhar a vida e conquistar meu lugar ao sol.

Construo e mantenho web sites, desenvolvo software, forneço consultoria, escrevo muito, sempre estou lendo sobre as últimas tecnologias na magnífica área de informática, aprimorando meus conhecimentos de Java, Javascript, ActiveX, Linux, etc.

No final de um longo dia de trabalho, escrevo no Word as tarefas mais importantes que me esperam no dia seguinte e fico frustrado quando há um contratempo sério que me impeça de executar o serviço programado para o dia. O futuro somente chega quando trabalhamos arduamente no presente e lutamos eternamente contra o Satã da dispersão.

E, se dinheiro fosse solução válida para passar no vestibular, somente notas de cem reais assistiriam às aulas na Unicamp, UFRGS, UFMG, UnB, etc.; “filhinho de papai” somente é aprovado se estudar seriamente e com critério.

Para espanto dos socialistas e horror das cassandras que blasfemam contra a meritocracia classificatória, o fator preponderante para ingressar numa ótima universidade é o conhecimento/capacidade de estudo e não o poder aquisitivo do vestibulando.

3) Problemas familiares:

Os problemas familiares adiam o sonho de passar no vestibular de cerca de 15% dos vestibulandos. Nem sempre a família é aquele recanto de amor e compreensão preconizado pela Bíblia.

O divórcio dos pais e as constantes brigas podem afetar o desempenho dos filhos nos estudos. Alcoolismo, delinqüência e uso de drogas são outros problemas sérios que estão desagregando as famílias e contribuindo para o fracasso no vestibular e na vida em geral.

A meu ver, a solução reside em Deus e na retomada do desenvolvimento econômico do Brasil, porque muitos desses problemas citados decorrem do desemprego, da desesperança e da falta de boas perspectivas quanto ao futuro do país. Mas, enquanto a crise continua, a única solução mesmo é Deus e manter o otimismo.

4) Depressão:

Cerca de 5% dos jovens sofrem de depressão, que prejudica muito o raciocínio lógico e realmente desmotiva para estudar. Esses jovens são inteligentes, mas estão com o cérebro embotado pela doença e sofrem uma série de preconceitos medievais, que vão desde acusações de “preguiça” até julgamentos indevidos de “burrice”.

Os colegas vivem fazendo comentários maldosos, o que contribui para aumentar ainda mais a sensação de inadequação e de fracasso. Alguns pais menos esclarecidos chegam inclusive a pensar que é tudo “fingimento”, “frescura” e “falta de caráter”.

Os deprimidos precisam de motivação, palavras amigas, carinho, compreensão, ajuda do bom e velho Deus e, muitas vezes, de medicamentos adequados prescritos pelos médicos e não de bestas sádicas que fiquem espezinhando em cima e piorando o problema dessas pessoas.

5) Obesidade:

Notei que cerca de 5% dos vestibulandos estão bem acima do peso ideal. A obesidade provoca uma série de problemas de saúde tais como pressão alta, sensação de cansaço constante (não chega a ser exatamente uma “depressão”), dores nos joelhos, locomoção lenta, dificuldades respiratórias, etc.

A dificuldade para respirar pode causar um menor ritmo de trocas gasosas nos pulmões, levando a um aumento dos níveis de gás carbônico no sangue e a uma simultânea diminuição nos níveis sangüíneos de oxigênio. Isso talvez explique a constante sensação de cansaço que muitos gordinhos sentem.

O caráter de uma pessoa não é medido por uma balança de drogaria, mas muitos ignorantes pensam que ser gordo é “desleixo”, “preguiça” e não entendem (e talvez nem queiram entender) que os gordinhos estão acima do peso ideal por uma série de motivos genéticos/bioquímicos/fisiológicos e/ou comportamentais.

Uma pessoa pode ser magra a vida inteira e ficar gorda de uma hora para outra apenas por ter feito um tratamento prolongado com um remédio que promova ganho de peso como efeito colateral.

Um vestibulando gordinho é obrigado a ficar sentado e apertado durante várias horas numa carteira construída para magros, o que pode diminuir seu desempenho no vestibular. Além disso, a dificuldade respiratória já citada promove uma relativa falta de oxigênio no cérebro durante as longas horas de prova.

O mundo pertence aos magros e os gordinhos vêem-se na contingência de fazer um esforço extra para superar o desconforto trazido pela obesidade e, mesmo assim, com tudo contra, conseguem vencer milhares de magros no vestibular.

6) Fases de “bobeira”:

As fases de “bobeira” atingem 10% dos vestibulandos. Vamos falar um pouco sobre isso.

Todo mundo enfrenta, na sua vida, épocas de menor produtividade, verdadeiras fases de “bobeira”. Nosso desenvolvimento psicológico não é linear e, algumas vezes, damos um passo para trás para poder dar dois passos para a frente. São épocas de crise, de reavaliação de nossos valores e de muita reflexão. Eis algumas perguntas típicas dessa fase mais introspectiva:

Será que estou no caminho certo?

É isso mesmo o que quero de minha vida?

Será que não estou me matando por nada?

Essa vida cheia de compromissos vale a pena?

Estou realizando todos os meus sonhos de alguns anos atrás?

Sou feliz de verdade?

Devo mudar de profissão?

Estou fazendo o que é melhor para mim?

 Será que eu não poderia estar realizando mais?

É perfeitamente normal e até saudável questionar o rumo de nossas vidas, mas cumpre lembrar que 95% dos acontecimentos estão além de nosso controle e devemos apenas saber nos posicionar astutamente frente a um cenário provável de rápidas mudanças econômicas, sociais, tecnológicas e políticas.

Já que 95% dos acontecimentos estão muito além de nosso controle e não podemos policiar o mundo, devemos concentrar-nos em mudar APENAS aqueles míseros 5% que estão sob nosso controle imediato e tentar mudar de forma que aqueles esmagadores 95% não atropelem nossos sonhos, projetos e aspirações.

Exemplo: um físico nuclear que não consiga arrumar emprego ou ocupação no Brasil deverá pensar seriamente em emigrar para os EUA ou para a Alemanha, países onde a energia nuclear é muito usada, para ali obter sucesso e prestígio profissional.

Mas muitos físicos nucleares, apesar de formarem-se numa área nobre e interessante, não conseguem, por mais que tentem, emigrar para outros países mais desenvolvidos em termos nucleares e ficam aqui mesmo no Brasil dedicando-se à informática, por exemplo.

Não há nada de errado nisso. Estão apenas se adaptando a uma realidade pouco favorável da melhor maneira possível e usando suas mentes racionais e analíticas num campo promissor, palpitante, atraente e de alta tecnologia que é a computação.

Isso é que é transformar o limão numa deliciosa limonada. Se a vida colocar um abacaxi de bandeja na sua frente, transforme-o num delicioso suco e saboreie a bebida com muito gosto… Em pouco tempo, a fase de “bobeira” estará superada e tudo voltará ao ritmo frenético normal…

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