Ciências sociais – mercado em expansão
Cientista social analisa o ser humano e suas relações com o meio onde vive buscando melhorar a realidade.
Exemplo de cientista social que não se limitou à teoria, Herbert de
Souza, o Betinho, tornou-se conhecido em todo o país ao divulgar o
movimento Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida,
missão que encampou de 1993 até a sua morte, em 1997. O papel inovador
exercido por Betinho há 15 anos hoje se torna uma obrigação entre os
formandos em Ciências Sociais. Não basta interpretar a realidade, é
preciso saber transformá-la.
Seja na licenciatura ou no bacharelado, o mercado encontra-se em
expansão. Em julho, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou
que, dentro de um ano, todas as escolas de Ensino Médio – públicas e
privadas – devem oferecer a disciplina de sociologia. A medida
aumentará o número de vagas para licenciados na área. Já os bacharéis
têm sido cada vez mais requisitados para atuar em organizações sem fins
lucrativos e não-governamentais, o chamado terceiro setor.
– O bacharel apresenta-se como o profissional capaz de dialogar com
comunidades para detectar suas dificuldades e interagir com outras
áreas para mudar essa realidade – afirma Gilmar Norberto Basso,
presidente do Sindicato dos Sociólogos do Rio Grande do Sul.
Os cientistas sociais podem, ainda, atuar em pesquisas de opinião e
de mercado e em empresas privadas, integrando os departamentos de
marketing e de recursos humanos. Na saúde, participam de grupos
multidisciplinares de atendimento aos pacientes. Muitas universidades e
institutos de pesquisa exigem, além do diploma, uma pós-graduação. Em
época de eleição, aumentam as vagas de trabalho na área de marketing
político.
O cientista social pode atuar em três linhas interligadas entre si:
na sociologia, na antropologia e na ciência política. A primeira tem
como foco a análise dos diferentes fenômenos sociais, como as relações
de poder e os processos de globalização. Já o antropólogo trata das
relações sociais entre grupos, estudando suas origens e sua forma de
organização. O cientista político investiga movimentos populares e
associações de classe e examina a origem e o funcionamento dos sistemas
de governo, das instituições e dos partidos políticos.
Seja qual for a linha escolhida, o profissional deve apresentar
algumas características essenciais, como uma boa capacidade de
observação, de análise e de comunicação. Além disso, deve manter-se
atualizado, lendo publicações especializadas e de interesse geral,
procurando novas obras lançadas em sua área e freqüentando seminários e
congressos. Ter o domínio de outros idiomas também é desejável. O
cientista social precisa ainda ter força de vontade para fazer a
diferença.
– Essa não é uma profissão que deva ser abraçada por alguém que não
tenha a capacidade de indignar-se com uma realidade social injusta e
desigual – diz Basso.
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