Cursos superiores para tecnólogo?
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Até pouco tempo atrás, os profissionais formados em cursos
tecnológicos ainda eram confundidos com profissionais com formação
técnica, os que cursaram um curso técnico profissionalizante de ensino
médio. Hoje em dia, essa confusão já foi minimizada e os profissionais
tecnológos respeitados e valorizados pelo mercado.
Os cursos de tecnologia são considerados cursos superiores,
reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). São graduações, assim
como licenciaturas ou bacharelados. Quem conclui esse tipo de curso
recebe o título de tecnólogo e tem acesso ao mercado de trabalho, com
direito, inclusive, a continuar os estudos em pós graduações lato sensu e stricto sensu (especializações e
mestrados).
Esse tipo de curso é aberto a todos que concluíram o ensino médio e
foram aprovados nos processos seletivos das instituições que os
ministram, duram de dois a três anos e são focados em áreas específicas
do mercado de trabalho. Alguns desses cursos são organizados em módulos
(semestres) e o aluno concluinte do módulo recebe uma certificação. O
aluno que desiste no primeiro ano desse tipo de curso, mesmo não o
concluindo, já sai com um currículo incrementado.
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Um curso de bacharelado abre um leque maior de possibilidades para o
estudante, ampliando as áreas de conhecimento e abrindo caminho para
uma especialização mais tardia atráves de um curso de especialização ou
mestrado. Exemplificando, um aluno com maior interesse em redes de
computadores, que tenha ou não uma posição já conquistada no mercado,
ao invés de cursar um curso mais genérico, como Ciência ou Engenharia
da Computação, pode se especializar tecnológico na área.
Os cursos de tecnologia são definidos e organizados, segundo a
legislação vigente no Brasil, em vinte áreas do conhecimento:
- Agropecuária
- Artes
- Comércio
- Comunicação
- Construção Civil
- Design
- Geomática
- Gestão
- Imagem Pessoal
- Indústria
- Informática
- Lazer e Desenvolvimento Social
- Meio Ambiente
- Mineração
- Química
- Recursos Pesqueiros
- Saúde
- Telecomunicações
- Turismo e Hospitalidade
- Transportes
O ministério da educação disponibiliza uma lista com os cursos de
tecnologia reconhecidos no link.
O INEP fez um levantamento de cursos tecnológicos no Brasil em 2006.
O
Brasil tinha então 3750 cursos superiores em tecnologia distribuídos da
seguinte maneira entre as regiões do país:
- Centro-Oeste: 304
- Nordeste: 414
- Norte: 141
- Sudeste: 2.238
- Sul: 653
Desses cursos, 458 eram públicos e 3292 eram privados. Esses cursos
também são avaliados pelo SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do
Ensino Superior) e pelo Enade (Exame Nacional de Desempenho do
Estudante), ambos do Ministério da Educação (MEC).
Perfil e mercado para tecnólogos
A maior parte dos ingressantes em cursos de tecnologia são pessoas
jovens, mas que já estão no mercado de trabalho. São pessoas que buscam
uma melhor qualificação com o objetivo de melhorar a posição
profissional que já tem.
Os que procuram esses cursos sem ainda estar trabalhando geralmente
querem entrar rápido no mercado, mas de forma competitiva, por isso
procuram uma formação de maior qualidade, de nível superior. Esse
perfil vem fortalecendo a demanda pelos cursos, o número de cursos para
formação de tecnológos cresceu mais de 96% de 2004 para 2006, segundo
dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira).
Com o avanço tecnológico, novas vagas de emprego vem sendo criadas,
vagas que até 10 anos atrás eram raras, por exemplo, design gráfico de
multimídia. Nesse vácuo que novos cursos tecnológicos são criados e
seus alunos vão conseguindo uma posição de trabalho.
Apesar do crescente reconhecimento, os cursos tecnológicos ainda não
são a opção da maior parte de alunos que acabam de concluir o ensino
médio. Os jovens ainda são direcionados as carreiras mais tradicionais,
porém hoje já existe lugar pra todos no mercado de trabalho.
O curso de tecnologia e o crescimento do Brasil
Com o crescimento do país cada vez mais acelerado, os curso
formadores
de tecnológos surgem como uma importante solução para a demanda do
mercado de profissionais de qualidade com formação forte e
especializados.
Tecnológos não devem em nada a bacharéis e também tem formação para
cargos de liderança. São ambos responsáveis pelo sucesso da empresa e
pelo aumento da produtividade, a diferença principal é que um é
especializado e o outro mais genérico, ou seja dois perfis
complementares que podem, e devem, andar juntos no mercado.
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