Quanto custa uma faculdade de medicina particular?
Estudar Medicina é um sonho que exige muito empenho para realizar. Além de ter o vestibular mais concorrido, o nível dos candidatos é altíssimo – o que requer o triplo de dedicação aos estudos para conquistar uma vaga. É comum ouvirmos histórias de alunos que se dedicaram por três ou quatro anos até finalmente passarem para Medicina.
Nas instituições privadas a concorrência é menor. Aqui, o desafio é outro: conseguir pagar o curso.
A mensalidade de Medicina mais barata que encontramos custa R$ 3.500. A média é de R$ 5.200, mas o valor pode chegar a quase o dobro disso em algumas faculdades!
Ainda bem que existem bolsas de estudos e financiamentos para fazer Medicina em uma universidade privada – caso contrário muita gente não teria como realizar este sonho.
Se você está buscando informações sobre quanto custa estudar Medicina nas faculdades particulares, dê uma olhada no guia a seguir. Nele há tudo sobre o curso mais concorrido do Brasil: os preços, as formas de financiar a graduação e até maneiras de conseguir uma bolsa para estudar de graça!
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Preço das faculdades de Medicina no Brasil
Quem quer estudar Medicina tem que preparar o bolso. É o curso mais caro do Brasil, com mensalidades que começam em R$ 3.500 e podem chegar a mais de R$ 9.000!
Veja a seguir os valores cobrados por instituições de todo o Brasil divididos por faixa de preço.
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Faculdades de Medicina que custam até R$ 5.000 por mês
• Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) – Salvador (BA)
• Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) – Recife (PE)
• Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) – Santo André (SP)
• Universidade Católica de Brasília (UCB) – Brasília (DF)
• Faculdade Brasileira (UNIVIX) – Vitória (ES)
• Faculdade de Medicina de Campos (FMC) – Campos dos Goytacazes (RJ)
• Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – Curitiba (PR)
• Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMS/JF) – Juiz de Fora (MG)
• Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) – Lages (SC)
• Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA) – Anápolis (GO)
• Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) – Canoas (RS)
• Universidade Potiguar (UNP) – Natal (RN)
• Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) – Pelotas (RS)
• Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED) – Cacoal (RO)
• Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (NOVAFAPI) – Teresina (PI)
Faculdades de Medicina que custam entre R$ 5.001 e R$ 7.000 por mês
• Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) – São Paulo (SP)
• Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA) – Campo Grande (MS)
• Universidade Estácio de Sá (UNESA) – Rio de Janeiro (RJ)
• Universidade Anhembi Morumbi (UAM) – São Paulo (SP)
• Universidade de Cuiabá (UNIC) – Cuiabá (MT)
• Centro Universitário do Maranhão (UNICEUMA) – São Luís (MA)
• Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Presidente Prudente (SP)
• Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM-PB) – João Pessoa (PB)
• Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy (UNIGRANRIO) – Duque de Caxias (RJ)
• Universidade de Uberaba (UNIUBE) – Uberaba (MG)
• Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) – Sorocaba (SP)
• Universidade Católica de Goiás (UCG) – Goiânia (GO)
• Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC)
• Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) – Belo Horizonte e Alfenas (MG)
• Faculdade São Lucas (FSL) – Porto Velho (RO)
Faculdades de Medicina que custam acima de R$ 7.000 por mês
• Centro Universitário Nilton Lins (UNINILTONLINS) – Manaus (AM)
• Universidade de Marília (UNIMAR) – Marília (SP)
Por que é tão caro estudar Medicina?
O Brasil é o segundo do mundo em número de escolas de Medicina. Fica atrás apenas da Índia, um país que tem mais de 1,2 bilhão de habitantes!
Se temos tanta oferta assim, você talvez esteja se perguntando porque os cursos de Medicina custam tão caro.
O motivo pode ser explicado pelo custo da infraestrutura necessária para oferecer esta graduação. Os professores precisam ser altamente especializados, os laboratórios são caros e muitos têm equipamentos importados, além dos gastos com químicos utilizados todos os dias, materiais regulares de trabalho, conservação de material orgânico, etc. – tudo isso demanda um investimento alto por parte das instituições, que se reflete na mensalidade cobrada dos alunos.
A graduação em Medicina tem duração de seis anos – é a mais longa do Brasil – e o curso é dado em período integral, ou seja: fica bem complicado trabalhar para pagar os estudos.
O investimento final para se tornar médico, somando todas as mensalidades, eventuais custos com material didático e equipamentos pode chegar a meio milhão de reais – isso sem contar o tempo de especialização (ou residência), que irá demandar outros dois ou três anos de estudos.
A vantagem é que a maioria dos médicos brasileiros recebe bons salários e encontra trabalho com facilidade em todas as regiões do Brasil, o que dá a certeza de que em alguns anos todo esse investimento poderá ser recuperado!
Como passar em Medicina?
Aqui não tem segredo: quem quer passar em Medicina em uma instituição pública vai ter que estudar muito – às vezes dois ou três anos sem parar – para conseguir uma vaga.
O curso é o mais concorrido do Brasil e não é raro encontrar vestibulares com mais de 200 candidatos por vaga – e a maioria chega muito bem preparada às provas.
Para entrar em uma faculdade pública pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada), por exemplo, é preciso ter pontuação superior a 800 no Enem. Nas instituições mais concorridas, a nota de corte pode ser ainda maior.
Nas particulares a concorrência é menor, mas ainda assim é preciso estudar para passar no processo seletivo.
Muitas instituições têm vestibular exclusivo para o curso de Medicina, como é o caso da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), da Universidade Estácio de Sá (UNESA) e do Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA).
Faça uma pesquisa, descubra qual é o modelo adotado pela instituição onde você quer estudar e prepare-se.
Como conseguir bolsa de estudos para fazer Medicina?
Quem não tem condições de bancar o curso de Medicina em uma faculdade privada pode tentar uma bolsa de estudos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).
Praticamente todas as instituições particulares que oferecem o curso de Medicina participam do ProUni. Com ele, alunos de baixa renda podem concorrer a bolsas de estudos parciais e integrais.
É uma ótima alternativa para quem quer realizar o sonho de ser médico mas não consegue entrar em uma faculdade pública, seja pela alta concorrência ou pela ausência de opções na região onde vive.
Veja o que é preciso para participar:
• Ter feito o Enem mais recente e obtido pelo menos 450 pontos nas provas objetivas e nota maior que zero na redação. Para conseguir bolsa em Medicina, é preciso ter nota acima de 700 pontos na maioria dos casos.
• Comprovar renda familiar bruta mensal de até 3 salários mínimos por pessoa para concorrer a uma bolsa parcial e de 1,5 salário mínimo por pessoa para tentar ganhar a integral.
• Ter feito o ensino médio em escola pública ou em escola privada com bolsa de estudos integral.
• Não ter diploma de curso superior.
O ProUni abre seleção duas vezes ao ano: em janeiro e em junho, sempre depois da seleção do Sisu.
Como financiar o curso de Medicina?
Financiar o curso de Medicina pode ser uma saída para milhares de alunos que querem investir na profissão mas não têm condições de bancar a faculdade no momento.
Muitas faculdades de Medicina têm programas próprios de financiamento ou aceitam crédito estudantil de bancos privados.
Dentre todas as opções disponíveis, a mais conhecida é o FIES – o Fundo de Financiamento Estudantil do Governo Federal.
Aqui os juros são mais baixos que os praticados no mercado e o prazo para pagar a dívida é bem longo.
Para participar é preciso atender a alguns requisitos:
• Ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2010 e apresentar desempenho de pelo menos 450 pontos na média das provas e acima de zero na redação. A concorrência no FIES também é pesada. Para conseguir o financiamento as notas precisam ser bem mais altas que a mínima exigida.
• Apresentar renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa.
O FIES, assim como o ProUni, também abre inscrições duas vezes ao ano, em janeiro e em junho.
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