Economista – Analistas dos números e da sociedade
Como misturar as áreas de humanas e exatas em um único curso? Fácil.
Escolhendo economia no vestibular. A graduação é uma das únicas que
conseguem unir dois perfis diferentes de estudantes.
Aqueles que adoram números e aqueles que preferem uma boa história. Mas
para encarar a profissão de economista não basta apenas gostar das
disciplinas, é preciso estar antenado com tudo o que acontece no mundo
e ainda estar disposto a se especializar sempre. A escolha da faculdade
é apenas o primeiro passo na jornada de quem deseja seguir essa
carreira.
O coordenador do curso de ciências econômicas da
Universidade Federal de Pernambuco, Zionam Rolim, explica que o
trabalho do economista pode ser descrito como uma verdadeira análise.
Análise do cenário econômico, da situação da empresa ou governo, do
futuro e de tudo o que puder influenciar nos rendimentos. “O economista
é a pessoa responsável por analisar as possibilidades de lucros e
perdasde uma empresa”, resume Rolim. “O aluno sai da faculdade pronto
para se adaptar a qualquer situação.
Ele pode trabalhar com políticas
públicas, empresas e até se tornar um micro-empresário. Depende do foco
que ele dê à sua carreira”, complementa o coordenador de economia da
Faculdade Boa Viagem, Alexandre Jatobá. Mas antes de escolher a
carreira, o aluno precisa se adequar ao perfil de um economista. “Tem
que ter gosto pela leitura e pelos números. Apesar de ser um curso da
área das ciências sociais, economia exige uma boa base de matemática”,
alerta Jatobá.
E foi por conta dessa “mistura” de áreas que Márcio Alves, 25 anos,
procurou a graduação em ciências econômicas. No 8º período do curso,
ele garante não se arrepender da escolha que fez alguns anos atrás.
“Acho bom justamente pelo equilíbrio entre humanas e exatas que existe
nas cadeiras. Posso unir o que eu gosto”, afirma Alves, que só optou
pela graduação pertinho do vestibular. “Só decidi quando fui pesquisar
sobre o curso que faria. Aí percebi que meuperfil se encaixava bem em
economia.
Hoje, já penso em trabalhar com pesquisa financeira”, diz o
estudante que estagia no Banco Central de Pernambuco. Outro que também
só decidiu por economia perto do vestibular foi Bernardo Feitosa, 19
anos, que está de malas prontas para continuar a graduação em Ohio,
Estados Unidos. “Lá, as universidades são mais livres, você só escolhe
o que realmente quer mais no final do curso, mas pretendo terminar o
que comecei aqui e quem sabe me especializar”, garante Feitosa, que
está indo para o 2º período da UFPE.
Zionam, da UFPE, explica
que caso Bernardo continuasse por aqui, o curso dele seria dividido em
quatro pilares: teoria econômica, metódos quantitativos, história e
formação geral. “Dentro de cada um o aluno vê uma parte especifíca.
Teoria é a teoria pura mesmo, os métodos quantitativos é a parte de
cálculo e a formação geral são as cadeiras de sociologia, ciências
políticas”, explica.
Para Jatobá, a graduação pode ser resumida em três
grandes corpos. O das disciplinas humanísticas, um do raciocínio e
outro central. “No primeiro seriam as cadeiras que ajudam o economista
entender o comportamento humano, que aborda a história da economia; no
segundo estão as cadeiras de cálculo, que exigem reciocínio do aluno e
a central é a economia pura, englobando desde a macro até a a micro
economia”, afirma.
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