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Geografia

Evite erros mais comuns em Geografia no vestibular

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Nas provas divididas tradicionalmente em

disciplinas ou naquelas que apresentam conteúdos interdisciplinares, a

Geografia trata de uma infinidade de assuntos, do tipo de relevo da sua

região aos planetas do Sistema Solar, passando por aspectos políticos e

econômicos nacionais e internacionais.

“Os temas que possivelmente

estarão presentes podem estar distribuídos e embutidos em outras

ciências, como conhecimentos gerais. Vale ressaltar que a Geografia

fala da realidade e como podemos encarar os fatos ocorridos em

determinado momento”, diz o professor Claudio Terezo, autor do autor do

livro Novo Dicionário de Geografia.

Ao aprender e memorizar tantos conteúdos, os candidatos devem prestar

atenção aos mínimos detalhes, sob pena de cometerem deslizes durante as

provas que podem comprometer sua aprovação. “As ‘pegadinhas’, quando

ocorrem, não são uma forma direta para prejudicar o estudante, mas para

valorizar o aluno que relaciona, compreende os fatos e, principalmente,

se mantém concentrado”, avalia Terezo.

Confira alguns erros frequentes apontadas pelo professor e que podem ser evitados no vestibular:

– Idade da Terra: de acordo com Terezo, uma das confusões mais

comuns entre os vestibulandos é sobre a idade da Terra. Estima-se que

planeta tenha surgido há 4,5 bilhões de anos, enquanto o Universo teria

entre 9 e 15 bilhões, ensina o professor. Esse assunto costuma aparecer

em meio a teorias sobre a origem do planeta e sua formação.

– Tempo x clima: é comum também trocar as definições de tempo e

clima. “Tempo é o estado momentâneo do ar, num determinado lugar da

Terra. Caracteriza o tempo atmosférico desse lugar”, diz Terezo.

Enquanto clima pode ser: “1. Conjunto de estados do tempo meteorológico

que caracteriza uma determinada região durante um grande período de

tempo, incluindo o comportamento habitual e as flutuações, resultante

das complexas relações entre a atmosfera, geosfera, hidrosfera,

criosfera e biosfera. 2. Conjunto de fenômenos meteorológicos (chuvas,

temperatura, pressão atmosférica, umidade e ventos) que caracterizam o

estado médio da atmosfera num determinado ponto da superfície

terrestre. 3. Sucessão habitual dos tipos de tempo, cujos elementos são

a temperatura, a pressão e a umidade atmosférica (diferenciando os

climas planetariamente)”, detalha o professor. Ele ressalta ainda que

os fatores do clima altitude, latitude, proximidade do mar, correntes

marítimas (diferenças regionais dos climas).

– Fenômenos naturais: quando se trata de fenômenos da natureza,

há quem confunda os problemas com a interferência humana no planeta

(ação antrópica), como os envolvendo mudanças climáticas e o tão falado

aquecimento global, e os fenômenos que independem da ação humana, como

terremotos e vulcões.

– Fusos horários: não precisa viajar para ser afetado pelos

fusos horários. As mudanças nos relógio de acordo com a posição no

planeta fazem parte das questões mais problemáticas para muitos

vestibulandos. Segundo Terezo, os problemas aumentam principalmente

quando a questão traz informações em mapas. “Fique atento a todas as

informações, como cores, legenda e escala do mapa”, sugere o professor

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