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Conheça os motivos para não fazer Enfermagem

motivos para não fazer enfermagem

O Curso de Enfermagem está em quinto lugar entre os que mais matriculam novos alunos no Brasil. De acordo com o Censo da Educação Superior publicado em 2020, 334.779 novos estudantes escolheram iniciar os estudos na área. Com tanta procura, é normal surgir muita gente arrependida, que cita diversos motivos para não fazer Enfermagem.

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De fato, a Enfermagem não é uma profissão fácil. Por tal razão, é preciso estar ciente sobre todos os aspectos do cotidiano de trabalho para evitar um investimento de tempo e dinheiro no curso errado.

Motivos para não fazer Enfermagem

A seguir, traremos alguns dos principais problemas relatados que podem ser importantes motivos para não fazer Enfermagem.

Não lidar bem com pessoas

Se você não tem paciência para o atendimento direto com as pessoas, este talvez é o principal dos motivos para não fazer Enfermagem. É impossível atuar na área sem ter contato direto com as pessoas. 

Quem não lida bem com pessoas trará frustração para si mesmo e ainda pode piorar a situação de quem está sendo atendido, pois a linha do respeito, da ética e do cuidado é facilmente ultrapassada nestes casos. 

Falta de empatia

O enfermeiro irá lidar diretamente com as dores e queixas relatadas pelos pacientes e precisa lidar com paciência com casos complicados que surgem diariamente nos consultórios, prontos-socorros e hospitais. 

Sem empatia para compreender os problemas, fica difícil prestar um bom atendimento e principalmente ouvir o que foi relatado, afetando a tomada de decisões.



Abdicar de fins de semanas, feriados e datas comemorativas

Ninguém escolhe um horário para ficar doente, certo? É por isso que os hospitais precisam estar abertos 24 horas por dia, por mais que existam feriados e datas comemorativas. E não é só isso. 

Se em muitas profissões o fim de semana é tempo para descanso, nas escalas na área de saúde não existe essa história. Como o atendimento precisa continuar acontecendo, os profissionais precisam estar sempre a postos para receber os pacientes. É claro que existe um certo revezamento, mas se você quer atuar em uma profissão que deixe o sábado e domingo livre, este é um dos principais motivos para não fazer Enfermagem.

Rotina exaustiva

A Enfermagem possui diferentes regimes de trabalho, visto que o atendimento em muitos locais é ininterrupto e não depende apenas do horário comercial. Um desses regimes é a escada 12 por 36. Nele, o profissional trabalha por doze horas e descansa por outras 36h. Por exemplo, atua das sete da manhã às sete da noite na segunda, descansa na terça e volta no mesmo horário na quarta-feira. E assim consecutivamente. Muita gente acha esse formato exaustivo.

Diferença entre Enfermagem e Medicina

Muitas pessoas desvalorizam e citam como motivos para não fazer Enfermagem alguns tópicos comparativos com a Medicina. A comparação não é ideal. Em primeiro lugar, as duas profissões são essenciais no cotidiano hospitalar.

Assim como há funções que não cabe ao enfermeiro lidar, o mesmo vale para o médico. Enquanto o médico realiza intervenções mais complexas e prescreve diagnósticos e tratamentos, o enfermeiro lida diretamente com o cuidado do paciente, garantindo sua estabilidade e aplicando os tratamentos indicados. 

Sem a equipe de enfermagem gerenciando leitos e atendimentos, o cotidiano hospitalar seria um ambiente de total anarquia. Este fato não se reflete, entretanto, na questão salarial. A média salarial na Medicina é bem superior.

É importante lembrar que apesar de integrarem a área de Saúde, Medicina e Enfermagem são cursos com grades e duração diferentes. Se você está em dúvida, compare bem os prós e contras existentes antes de fazer sua escolha.

Perfil profissional de Enfermagem

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem, há mais de 670 mil profissionais com inscrição ativa em todo o Brasil. Para conseguir atuar na área como Enfermeiro, é preciso demonstrar ter o perfil profissional ideal que tenha a qualificação técnica e pessoal para o cargo.

O Ministério da Educação diz que um profissional egresso do curso de Enfermagem precisa atuar com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. 

Para ser um bom profissional, é preciso conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes.

O que devo considerar antes de decidir cursar Enfermagem?

Para compreender os motivos para não fazer Enfermagem ou, pelo contrário, decidir pela matrícula e se tornar um enfermeiro, é importante se aprofundar nos detalhes que definem o curso e a profissão.

Objetivo do curso

O curso de Enfermagem tem como objetivo formar profissionais qualificados para assistência ao ser humano de acordo com suas habilidades técnicas, científicas, éticas, político-sociais e educativas. 

Os profissionais precisam ser sensíveis às particularidades do Sistema Único de Saúde e dos serviços complementares, comprometidos com a realidade social e com um trabalho reflexivo, crítico e adequado com as normas vigentes.

Grade curricular

O curso de Enfermagem tem suas diretrizes curriculares definidas pelo Ministério da Educação. Isso significa que todos os cursos do Brasil precisam ter a estrutura curricular mínima do documento em suas grades que contemplem os seguintes temas:

  • Ciências Biológicas e da Saúde: Morfologia, Fisiologia, Farmacologia, Patologia (agressão e defesa), Biologia Celular e Molecular, Nutrição, Saúde Coletiva e Saúde Ambiental/Ecologia.
  • Ciências Humanas: Antropologia, Filosofia, Sociologia, Psicologia, Comunicação e Educação.
  • Fundamentos de Enfermagem: História da Enfermagem; Exercício de Enfermagem (Bioética, Ética Profissional e Legislação); Epidemiologia; Bioestatística; Informática; Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem e Metodologia da Pesquisa.
  • Assistência de Enfermagem
  • Administração de Enfermagem
  • Ensino de Enfermagem.

Áreas de atuação

O enfermeiro poderá atuar em hospitais, postos de saúde, clínicas, consultórios, ambulatórios, serviços de resgate, eventos, ambientes de atendimento de urgência e emergência, indústrias, escolas e universidades, em atendimento domiciliar dedicado (home care), em órgãos públicos administrativos de Saúde, entre outros locais.

Rotina da profissão

A rotina de um enfermeiro muda conforme o seu local de atuação. Sendo assim, é difícil definir como é o cotidiano da profissão de uma forma única. Selecionamos alguns relatos profissionais nos vídeos a seguir que podem ajudar a compreender melhor:


Salário

Após anos de luta da categoria, o Congresso Nacional aprovou em 2022 um piso salarial para a Enfermagem. Isso significa que todos os profissionais da área devem ganhar um valor mínimo estabelecido pela lei. O piso definido foi de R$4.750,00 mensais.

Porém, devido à pressão dos gestores hospitalares e de outros setores representados pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), a aplicação do piso foi suspensa judicialmente sob o argumento de que a lei é impossível de ser cumprida por seu impacto financeiro imediato.

O salário de quase cinco mil reais para enfermeiros e enfermeiras não é realidade em boa parte do país, especialmente longe dos grandes centros populacionais. De acordo com os registros disponibilizados pelos empregadores, a média salarial atual de um enfermeiro está em torno de R$3.500. Essa desvalorização do profissional é vista como um dos principais motivos para não fazer enfermagem.

A avaliação é de que a lei do piso possa ganhar validade em breve, quando o Poder Executivo e Legislativo apresentarem uma fórmula que equacione o problema financeiro existente.

Vocação pela profissão

A vocação é um conceito abstrato e nem sempre fácil de ser detectado, mas que precisa ser levado em conta na hora de escolher uma profissão. É importante se conhecer antes de fazer essa definição por uma profissão. Busque compreender se a área da Saúde tem os atrativos e cotidiano que te darão satisfação ao realizar o seu trabalho.

Pós-graduação e especialização

Atualmente, a pós-graduação é essencial para atuar em diversas profissões. Com a Enfermagem não é diferente, por exemplo, na área do Trabalho. Para trabalhar em ambulatórios de indústrias ou semelhantes, o empregador pode solicitar uma especialização entre os requisitos.

Se os motivos para não fazer Enfermagem te desanimaram, ou pelo contrário, não foram impeditivos para seguir seu sonho de ingressar na área, também é importante pensar em outro fator: a escolha da faculdade onde vai estudar.

Presencial ou EaD; humanas, biológicas ou exatas; noturno, integral ou diurno. Todas essas opções estão entre as dezenas de cursos com condições especiais e bolsas de estudos das faculdades que selecionamos para você na lista a seguir. Confira e garanta já a sua vaga:

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