Quero ser Cineasta
Talento para o empreendedorismo move a carreira no campo do audiovisual.
A saga do personagem Peter Jones começou no 2º ano do Ensino Médio, no Colégio Glória, em Porto Alegre. E se desenvolveu em vídeo nas disciplinas de artes, inglês, espanhol e língua portuguesa. A cada episódio, um conteúdo, uma emoção, uma experiência estimulante para Eduardo Chistofoli. E, é claro, não poderia terminar com a formatura.
– Minha mãe viu que eu transformava tudo em imagens no colégio e sugeriu o curso superior de Cinema. No meu primeiro filme na faculdade, chamei meu colega Peter para atuar como ator – conta Eduardo, aos 21 anos.
Nos dois anos e meio de graduação, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), roteiros e técnicas mudaram bastante. As disciplinas se transformaram em argumentos criativos para documentários e filmes de ficção.
O currículo exigiu um curta-metragem por semestre. E a evolução apareceu logo. No final do segundo semestre da faculdade (agosto de 2005), o grupo de Eduardo – alunos da segunda turma do curso – ganhou o prêmio de melhor vídeo no Festival Universitário de Gramado.
A empolgação com o destaque embalou o fim da graduação. E, novamente, a formatura (em janeiro deste ano) se transformou em novo impulso. Eduardo é um dos sócios da Colateral Filmes, uma produtora que promete.
– Nossa meta é continuar o trabalho da faculdade, com a realização de um filme por semestre, mas já fizemos dois e estamos preparando o terceiro. No curso, atuei em todas as áreas, mas vi que gosto mesmo é da produção – diz Eduardo.
Ao lado dos colegas Felipe Valer, 25 anos, Rafael Camargo, 22 anos, que preferem a direção e os roteiros, e Juarez de Andrade Jr, 20 anos, responsável pela pós-produção (montagem, som e finalização), Eduardo já se acostumou com a luta para realizar um filme.
– Nossas produções ainda não têm orçamento. Contamos com muito apoio e isso é assim mesmo. Estamos começando e investindo no nosso trabalho. Não dá para ficar esperando – avisa Eduardo.
O próximo lançamento da produtora terá direção de Rafael. O Assassino do Beija-flor, já em fase de produção, foi anunciado em julho, na festa de lançamento da produtora e de seus dois primeiros trabalhos em cinema – o documentário Origens e o filme de ficção Aurora.
– Conhecemos a luta de nossos professores para abrir o mercado audiovisual no Estado. Estamos cientes que isso leva um tempo. Além de um filme por semestre, temos a meta de contratar pelo menos 30% da equipe de gente nova que está saindo das faculdades – diz Felipe.
Características que ajudam
Senso artístico, imaginação, criatividade, liderança, sociabilidade, flexibilidade, curiosidade, persistência, iniciativa. É também fundamental ter facilidade para relacionamentos, já que este é um trabalho feito em equipe.
O curso
O que faz
Elabora e produz audiovisuais artísticos, jornalísticos, publicitários e institucionais para cinema, TV e vídeo. Alguns cursos formam também para a atuação em Internet, animação e games.
Mercado
O setor de audiovisual (cinema, publicidade e TV) cresce no país, com boas perspectivas para os formandos. O Rio Grande do Sul é um dos pólos na área. Filmes, vídeos e programas de TV produzidos no Estado conquistaram espaço e reconhecimento no mercado nacional.
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