Relações Internacionais: um mercado em alta com salários
Diplomacia. Para quem sonha com uma carreira que transcenda fronteiras,
essa é a palavra de ordem. A profissão de Relações Internacionais (RI)
abre as portas do mundo para quem pensa estrategicamente, sabe lidar
com o público, adapta-se facilmente às mudanças, encontra soluções com
agilidade, tem habilidade em negociar e mostra interesse pelos
processos históricos, políticos e socioeconômicos.
“É sem dúvida uma área muito promissora no país. A procura por
graduados em Relações Internacionais tem sido muito grande nos mais
diversos setores, principalmente quando a graduação vem acompanhada de
um bom conhecimento geral nas áreas de direito, política e economia,
domínio de língua estrangeira (inglês é fundamental) e qualificação
profissional contínua”, afirma a coordenadora do curso de RI da UEPB
(Universidade Estadual da Paraíba) Lenira da Costa Nóbrega.
Quem pretende mergulhar na realidade internacional e conhecer os
mecanismos de interação entre as culturas e os povos deve investir
desde já na profissão. O curso superior de Relações Internacionais tem
duração média de quatro a seis anos e meio, dependendo do turno
escolhido (manhã ou noite).
A carga horária é de mais de 3 mil
horas-aula, distribuídas entre disciplinas teóricas e práticas como
antropologia cultural, processos de integração regional, cooperação
internacional, sistemas políticos contemporâneos, resoluções de
conflito, comércio exterior e técnicas de negociação.
“O curso é focado em política internacional.
Vai preparar os alunos
para análise da política externa, comportamento dos Estados no sistema
internacional e formulação de projetos políticos, habilidades
fundamentais para atuação em órgãos como a ONU (Organização das Nações
Unidas), que tratam de criar regras comuns envolvendo o cenário
mundial”, explica Raquel Melo, coordenadora do mestrado em Relações
Internacionais da UEPB.
Além dos organismos internacionais, os profissionais internacionalistas
podem atuar nas assessorias e consultorias dos órgãos públicos e
privados, organizações não-governamentais (ONG), bancos de investimento
e na imprensa especializada. A abertura do campo de trabalho promove
uma variação salarial bastante significativa.
“A remuneração inicial para a carreira diplomática é de R$ 7.751,97,
conforme edital de 2008, mas o internacionalista ainda pode atuar
desenvolvendo projetos em diversas secretarias junto ao Estado, tanto
no nível federal, quanto estadual ou municipal, além da carreira
acadêmica”, acrescenta Lenira da Costa. “As empresas precisam, cada vez
mais, de uma boa assessoria para negociar e receber grupos de
investidores estrangeiros. Assim, os profissionais podem atuar como
diplomatas também no setor privado”, completa Raquel Melo.
Segundo a coordenadora da pós-graduação, no Sudeste, já existe um campo
bem vasto para o exercício da profissão, mas na Paraíba a área ainda é
pouco conhecida. “É importante que o internacionalista não se atenha
apenas a João Pessoa, onde o mercado ainda está em construção, mas
tenha experiência de mundo e perspectiva de conhecer outras realidades,
mesmo que volte para trabalhar na sua cidade depois”, orienta Raquel
Melo.
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