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Semântica: o que é, para que serve, características e exemplos

Semântica: o que é, para que serve, características e exemplos

A Língua Portuguesa é uma das disciplinas mais importantes das provas de vestibulares e exige o conhecimento do estudante em tudo o que envolve a língua, como a morfologia, a sintaxe e a semântica.

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Você já ouviu falar ou sabe o que é a semântica? Continue lendo e descubra para que serve, suas principais características e exemplos aplicados em frases.

O que é semântica?

Na língua portuguesa, a semântica é uma área da linguística que estuda o significado das palavras, frases e expressões em um contexto específico. Ela busca compreender como as palavras são utilizadas para transmitir informações, ideias e sentimentos, e como esses significados podem variar de acordo com o contexto e a intenção do emissor da mensagem.

A semântica é fundamental para a compreensão da linguagem, pois nos permite entender o sentido das palavras e como elas se relacionam entre si para formar sentenças coerentes e expressivas. Além disso, ela também analisa as relações de sinonímia (palavras com significados semelhantes), antonímia (palavras com significados opostos), polissemia (palavras com múltiplos significados) e homonímia (palavras com a mesma forma, mas com significados diferentes).

Polissemia ou homonímia

Semântica: o que é, para que serve, características e exemplos

A polissemia e a homonímia são fenômenos semânticos que envolvem palavras com múltiplos significados ou palavras com a mesma forma, mas com significados diferentes, respectivamente.

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Polissemia:

A polissemia ocorre quando uma única palavra possui diversos significados relacionados entre si, mas que podem variar sutilmente de acordo com o contexto em que são utilizados. Esses diferentes significados estão conectados por uma ideia central, mas podem expressar nuances ou aspectos distintos da mesma palavra.

Exemplo: “Banco” pode significar uma instituição financeira onde as pessoas guardam dinheiro, mas também pode ser utilizado para se referir a um assento ou lugar onde alguém se senta.

Homonímia:

A homonímia, por sua vez, acontece quando duas ou mais palavras possuem a mesma forma, ou seja, são escritas ou pronunciadas de maneira idêntica, mas têm significados completamente diferentes e não estão relacionadas entre si.

Exemplo: “Banco” (instituição financeira) e “banco” (assento) são homônimos, pois possuem a mesma forma, mas seus significados são distintos.

Sinonímia ou antonímia

A sinonímia e a antonímia são fenômenos semânticos que envolvem relações entre palavras com significados semelhantes (sinônimos) ou opostos (antonímia), respectivamente.

Sinonímia:

A sinonímia ocorre quando duas ou mais palavras possuem significados semelhantes ou quase idênticos, podendo ser utilizadas como substitutas uma da outra em determinados contextos. Sinônimos são palavras que compartilham significados relacionados, mas podem variar em nuances e intensidades.

Exemplo: “Feliz” e “contente” são sinônimos, pois ambas as palavras expressam a ideia de satisfação ou alegria.

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Antonímia:

A antonímia, por sua vez, acontece quando duas palavras possuem significados opostos, expressando ideias contrárias ou contraditórias.

Exemplo: “Amor” e “ódio” são antônimos, pois representam sentimentos opostos, sendo o primeiro relacionado a carinho e afeto, e o segundo, a aversão e repulsa.

Hiponímia ou hiperonímia

A hiponímia e a hiperonímia são relações semânticas que envolvem a inclusão de termos específicos (hipônimos) em categorias mais amplas (hiperônimos). Essas relações ocorrem quando uma palavra tem seu significado incluído ou é um caso específico de outra palavra.

Hiponímia:

A hiponímia é uma relação em que uma palavra específica, chamada de hipônimo, está contida em outra palavra mais geral, conhecida como hiperônimo. O hipônimo representa uma subcategoria ou um tipo específico do hiperônimo.

Exemplo: “Rosa” é um hipônimo de “flor”. Nesse caso, “rosa” é uma espécie específica que está incluída no grupo mais amplo das “flores”.

Hiperonímia:

A hiperonímia é o oposto da hiponímia. É uma relação em que uma palavra mais geral, o hiperônimo, abrange ou engloba outras palavras mais específicas, os hipônimos.

Exemplo: “Fruta” é um hiperônimo de “maçã” e “banana”. Nesse caso, “fruta” representa uma categoria mais ampla que inclui as espécies “maçã” e “banana”.

Paronímia

Semântica: o que é, para que serve, características e exemplos

A paronímia é uma relação semântica que ocorre entre palavras que são muito parecidas na pronúncia ou na escrita, mas possuem significados distintos. Essas palavras podem causar confusão ou ambiguidade na compreensão do texto, especialmente quando são utilizadas de forma inadequada.

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Exemplo: 

– Comprimento e cumprimento:

  • “Comprimento” se refere à extensão, tamanho ou medida de algo.
  • “Cumprimento” se refere a uma saudação, gesto de cortesia, como dizer “olá” ou “bom dia”.

– Acento e assento:

  • “Acento” refere-se à marca gráfica que indica a sílaba tônica de uma palavra.
  • “Assento” é utilizado para se referir a um lugar para sentar.

– Cessão e seção:

  • “Cessão” significa ato de ceder ou transferir algo para outra pessoa.
  • “Seção” refere-se a uma parte ou divisão de algo, como uma seção de um livro ou de uma loja.

É importante ter atenção ao utilizar palavras parônimas em textos, para evitar equívocos e garantir a clareza da comunicação. A compreensão das diferenças de significado entre essas palavras contribui para uma escrita mais precisa e eficiente.

Conotação e denotação

A conotação e a denotação são duas formas distintas de atribuir significados às palavras. Além disso, são importantes conceitos na área da semântica, que estuda o significado das palavras e como elas se relacionam na comunicação.

Denotação:

A denotação refere-se ao significado literal e objetivo de uma palavra, ou seja, é o seu sentido real e universalmente aceito, presente nos dicionários. É a compreensão mais direta e concreta do termo, sem nenhum tipo de interpretação subjetiva.

Exemplo:

A palavra “rosa” denota a flor de uma determinada espécie, que possui pétalas coloridas e aroma característico.

Conotação:

A conotação, por outro lado, diz respeito ao significado simbólico ou subjetivo de uma palavra, que pode variar de acordo com o contexto cultural, social e emocional em que é utilizada. É uma interpretação mais pessoal e emocional da palavra, que pode provocar sentimentos ou associações específicas.

Exemplo:

A palavra “rosa” pode ter conotações diferentes dependendo do contexto. Em um contexto romântico, pode representar amor e afeto. Em outro contexto, pode ser usada de forma metafórica para representar delicadeza ou beleza.

É importante compreender a diferença entre denotação e conotação para evitar mal-entendidos na comunicação e utilizar as palavras de maneira adequada, considerando o contexto em que estão inseridas. 

Ademais, a conotação é frequentemente explorada em textos literários e poéticos, permitindo aos autores transmitirem emoções e significados mais profundos através das palavras escolhidas.

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Ambiguidade

A ambiguidade é um fenômeno linguístico que ocorre quando uma palavra, expressão, frase ou estrutura gramatical possui mais de um sentido ou interpretação possível. Essa característica pode levar a diferentes entendimentos da mensagem transmitida, tornando-a incerta ou confusa para os interlocutores.

A ambiguidade pode surgir de diversas maneiras:

Ambiguidade lexical: Acontece quando uma palavra tem múltiplos significados, e o contexto não é suficientemente claro para determinar qual é o sentido correto.

Exemplo: “A barata voou para a janela.” 

Nesse caso, a palavra “barata” pode ser interpretada como o inseto ou como o preço baixo de alguma coisa.

Ambiguidade sintática: Ocorre quando a estrutura gramatical da frase permite interpretações diferentes.

Exemplo: “O rapaz viu o carro do pai com binóculos.” 

Nessa frase, não fica claro se o rapaz usou os binóculos para ver o carro do pai ou se viu o carro que estava com os binóculos.

Ambiguidade referencial: Acontece quando um pronome ou expressão possui mais de um possível referente na frase.

Exemplo: “Pedro disse a João que ele estava ocupado.” 

Aqui, não fica claro se “ele” se refere a Pedro ou a João.

A ambiguidade pode ser usada intencionalmente em contextos literários, poéticos ou humorísticos, mas, em muitos casos, pode levar a mal-entendidos e confusões na comunicação cotidiana.

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