Enem exigirá do aluno capacidade de relacionar temas
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O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deverá substituir o
vestibular de parte das universidades federais a partir deste ano,
exigirá dos estudantes conhecimento, raciocínio e, principalmente,
capacidade de relacionar temas para chegar à resposta correta.
Uma
mesma pergunta poderá incluir, ao mesmo tempo, temas de história e
geografia, de biologia e química ou de literatura e compreensão de
linguagem. Exemplos de questões preparadas para a reportagem pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram
que o novo Enem será não apenas mais longo, mas bem mais complexo. “No
Enem atual, o aluno não precisa, por exemplo, saber ciências. Uma
pessoa que lê bastante pode ter um bom resultado”, explica o presidente
do Inep, Reynaldo Fernandes.
“O novo exige mais conhecimento de
conteúdo.” O exame concentrava suas questões em interpretação de textos
e linguagens e lógica, sem contar com perguntas de ciências, história e
geografia. Já os vestibulares cobrem todas as áreas, mas tendem a se
concentrar em perguntas com respostas muito específicas.
Um exemplo,
retirado da Fuvest de 2008, é uma questão que, após um pequeno texto,
pergunta a qual movimento ele se referia: liberalismo, feudalismo,
mercantilismo, escravismo ou corporativismo. “Esse tipo de questão não
cairá no novo Enem. Serão todas de contextualização e
situações-problema”, diz Reynaldo.
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