Jovem passou em 3 vestibulares com diploma falso
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O estudante de Direito, Erinaldo Júnior de Farias Santos, acusado de
fazer matrícula na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) com um
certificado de conclusão de ensino médio falsificado, conseguiu se
matricular em outros dois cursos com o mesmo documento.
Ele passou nos
vestibulares de História e Química e chegou a se matricular na UEPB com
o certificado falso da Escola Estadual Raúl Córdula, mas desistiu das
faculdades.De acordo com o procurador da UEPB, Benezer Pernambucano, os
documentos do estudante foram analisados e enviados para a Comissão de
Sindicância. A reitoria deverá tomar uma decisão sobre o caso em 30
dias.
“Ele conseguiu se matricular nos cursos de História e Química com
o mesmo documento, ingressando como qualquer outro estudante, através
do vestibular. Vamos aguardar a análise da Comissão de Sindicância para
tomar qualquer decisão”, comentou.Benezer disse que o histórico de
Erinaldo é marcado por mais de 10 reprovações em disciplinas, além de
abandono.
Ele disse ainda que o estudante não fez a matrícula no curso
de Direito este ano. O inquérito da falsificação do certificado foi
concluído há 15 dias e desde que foi informada, a UEPB começou a tomar
as providências para analisar o destino acadêmico do aluno, que está no
último ano do curso.
Mais fraude
A presidente da Comissão Permanente de
Vestibular (Comvest), Eliane Maia, vai ser ouvida amanhã na Delegacia
de Defraudações e Falsificações sobre o caso da estudante de Farmácia
acusada de fraudar o vestibular 2008.
Ela vai apresentar os documentos
originais assinados pela candidata que fez a prova para comparar com a
da aluna. O nome da estudante não foi revelado porque de acordo com a
delegada Ellen Maria, corre sob segredo de Justiça.Além de Eliane Maia,
o fiscal da sala onde a estudante fez a prova também será ouvido.
O
inquérito investiga a denúncia de que uma estudante teria pedido a
outra para fazer a prova em seu lugar. A candidata suspeita afirmou que
fez a prova, mas chegou a dizer a delegada que a assinatura do dia da
prova não era dela.
As primeiras irregularidades foram constadas no
exame papiloscópico, realizado pelo IPC, que mostrou diferenças entre
as impressões digitais do polegar direito da candidata.
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