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História

Baixa Idade Média: origem, política, igreja e sociedade

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Origens

O feudalismo europeu é resultado da síntese entre a sociedade romana em decadência e a sociedade bárbara em evolução. Esta síntese resulta nos chamados fatores estruturais para a formação do feudalismo.

Roma contribui para a formação do feudalismo através dos seguintes elementos:

-a “villa”, ou o latifúndio auto-suficiente; -o desenvolvimento do colonato, segundo o qual o trabalhador ficava preso à terra;

-a Igreja Cristã, que se tornará na principal instituição medieval. A crise romana reforça seu poder político local e consolida o processo de ruralização da economia.

Os “Bárbaros” contribuem com os seguintes elementos:

-uma economia centrada nas trocas naturais;

-o comitatus, instituição que estabelecia uma relação de fidelidade e reciprocidade entre os guerreiros e seus chefes;

-a prática do chamado benefício ( beneficium), dando imunidade ao proprietário deste;

-o direito consuetudinário, isto é, os costumes herdados dos antepassados possuem força de lei.

Além destes elementos estruturais ( internos ), contribuíram também os chamados elementos conjunturais ( externos ) , que foram as Invasões Bárbaras dos séculos VIII ao IX os normandos e os muçulmanos.

Os normandos efetuam um bloqueio do mar Báltico e do mar do Norte e os muçulmanos realizam o bloqueio do mar Mediterrâneo. Estas invasões aceleram o processo de ruralização europeia – em curso desde o século III – acentuando a economia agrária e autossuficiente.

Veja também:
+ Renascimento Cultural: o que é, origens e características!
+ Idade Media: Lista de Exercícios com Gabarito!

Estruturas feudais.

Estrutura Econômica:

A economia era agropastoril, de caráter autossuficiente e com trocas naturais. O comércio, embora existisse, não foi a atividade predominante. As terras dos feudos eram divididas em três partes:

– terras coletivas ou campos abertos: de uso comum, onde se recolhiam madeira, frutos e efetuava-se a caça. Neste caso, temos uma posse coletiva da terra.

– reserva senhorial – de uso exclusivo do senhor feudal – é era a propriedade privada do senhor.

– Manso servil ou tenência: terras utilizadas pelos servos. Serviam para manter o sustento destes e para cumprimento das obrigações feudais.

O caráter autossuficiente da economia feudal dava-se em virtude da baixa produtividade agrícola.

O comércio, embora não fosse a atividade predominante, existia sob duas formas: o comércio local -onde realizava-se as trocas naturais; e o comércio a longa distância -responsável pelo abastecimento de determinados produtos, tais como o sal, pimenta, cravo, etc… O comércio a longa distância funcionava com trocas monetárias e, à partir do século XII terá um papel fundamental na economia européia.

Estrutura Política

O poder político era descentralizado, ou seja, distribuído entre os grandes proprietários de terra (os Senhores Feudais). Apesar da fragmentação do poder político, havia os laços de fidelidade pessoal (a vassalagem). Por esta relação estabelecia-se o contrato feudo-vassálico, assim caracterizado:

Homenagem: juramento de fidelidade do vassalo para com o seu suserano;

Investidura: entrega do feudo do vassalo para o suserano.

O suserano ( aquele que concede o feudo ) deveria auxiliar militarmente seu vassalo e também prestar assistência jurídica.

O vassalo ( aquele que recebe o feudo e promete fidelidade) deve prestar o serviço militar para o suserano e comparecer ao tribunal por ele presidido.

Estrutura Social

A sociedade feudal era do tipo estamental, onde as funções sociais eram transmitidas de forma hereditária. As relações sociais eram marcadas pelos laços de dependência e de dominação. Os estamentos sociais eram três:

Clero

Constituído pelos membros da Igreja Católica. Dedicavam-­se ao ofício religioso e apresentavam uma subdivisão: -Alto clero- formado por membros da nobreza feudal (papa, bispo, abade) -Baixo clero- composto por membros não ligados à nobreza ( padre, vigário ).

Nobreza

Formada pelos grandes proprietários de terra e que se dedicavam à atividade militar e administrativa.

Trabalhadores

Simplesmente a maioria da população. Os camponeses estavam ligados à terra (servos da gleba) sendo obrigados a sustentarem os senhores feudais.

Assim, o clero formava o 1º Estado, a nobreza o 2º Estado e os trabalhadores o 3º Estado.

O Sistema feudal também apresentava as chamadas obrigações feudais, uma conjunto de relações sociais onde os servos eram explorados pelos senhores feudais.

As principais obrigações feudais eram:

1) CORVÉIA: obrigação do servo de trabalhar nas terras do senhor(manso senhorial). Toda produção de seu trabalho era do proprietário.

2) TALHA: obrigação do servo de entregar parte de sua produção na gleba para o senhor feudal.

3) BANALIDADES: pagamento feito pelo servo pelo uso de instrumentos e instalações do feudo ( celeiro, forno, estrada…).

Crise do Feudalismo

A crise do Sistema Feudal tem sua origem no século XI e está relacionada ao crescimento populacional. Este, por sua vez, está relacionado a um conjunto de inovações técnicas, tais como o uso da charrua (máquina de revolver a terra), o peitoril (para melhor aproveitamento da força do cavalo no arado), uso de ferraduras e o moinho d’água.

A estas inovações técnicas, observa-se uma expansão da agricultura, com a ampliação de áreas para o cultivo ( conquista dos bosques, pântanos…). Sabendo-se que a produtividade agrícola era baixa- mesmo com as inovações acima- o crescimento populacional acarreta uma série de problemas sociais: o banditismo, aumento da miséria, guerras internas por mais terras… As Cruzadas foram, neste contexto, uma tentativa para solucionar tais problemas.

As Cruzadas

Foram convocadas pelo papa Urbano II, em 1095, com o objetivo oficial de libertar a Terra Santa ( Jerusalém ) do domínio muçulmano. No entanto, outros fatores contribuíram para a organização das Cruzadas: canalizar o espírito guerreiro dos nobres para o oriente; o ideal de peregrinação cristã; o interesse econômico em algumas regiões do oriente e a necessidade de exportar a miséria-em virtude do crescimento populacional.

As principais consequências das Cruzadas foram:

reabertura do mar Mediterrâneo e o desenvolvimento do intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente;
fortalecimento do poder real, em virtude do empobrecimento Dos senhores feudais;
o renascimento urbano.

Renascimento Comercial

As Rotas

O comércio de produtos na Europa desenvolve-se em dois centros:

No Norte da Europa, onde a Liga Hanseática -união de cidades alemãs- através dos mares do Norte e Báltico, monopolizava o comércio de peles, madeiras, peixes secos, etc…

Na Itália, onde cidades como Veneza e Gênova, monopolizavam o comércio de produtos vindos do Oriente, como a seda, cravo, canela, etc…

Estes centros comerciais eram interligados por rotas terrestres, sendo que a mais importante era a de Champagne.

As feiras

Contribuíram para a dinamização do comércio e das trocas monetárias. Desenvolveram-se no encontro de rotas comerciais ( os nós de trânsito ). A principal feira ocorria na cidade de Champagne, na França.

Renascimento Urbano

O intenso desenvolvimento comercial colaborou para o desenvolvimento das cidades medievais e de uma nova classe social, a burguesia.

A burguesia inicia uma luta pela emancipação das cidades dos domínios do senhor feudal (movimento comunal).

No interior das cidades (Burgos), a produção urbana estava organizada nas chamadas Corporações de Ofício. (Guildas na Itália). O principal objetivo destas organizações era regulamentar a produção, defendendo o justo preço e praticando o monopólio.

O interior da Corporação de Ofício apresentava uma divisão hierárquica, a saber: o mestre, o aprendiz e o jornaleiro – pessoa que recebia por uma jornada de trabalho.

Formação das Monarquias Nacionais

A formação das Monarquias Nacionais está associada à aliança entre a burguesia comercial e o rei, efetivada no final da Baixa Idade Média.

O interesse da burguesia nesta aliança era econômico, pois o senhor feudal era um obstáculo para o desenvolvimento de suas atividades: impostos excessivos, pesos e medidas não padronizados e ausência de unificação monetária.

Já o rei, que buscava centralizar o poder político, a classe de senhores feudais representava seu principal obstáculo ( lembre-se que o poder político feudal era fragmentado ). Para fazer valer sua autoridade era necessário a criação de um exército, formado por mercenários.

Assim, a burguesia comercial passa a financiar a montagem deste exército. O rei passa a superar o senhor feudal e a impor sua vontade. A centralização do poder político implica na unificação econômica: padronização de pesos, medidas e monetária -incentivando as trocas comerciais. A Monarquia passa a criar as Companhias de Comércio, onde o monopólio da atividade comercial ficará a cargo da burguesia.

Monarquia Nacional – caso francês.

DINASTIA DOS CAPETOS: substituição das obrigações feudais por tributos pagos à Coroa, criação de um Exército Nacional.

Durante a Guerra dos Cem Anos ( 1337/1453 ), a nobreza feudal se enfraquece, colaborando para o fortalecimento do poder real.

Filipe Augusto (1180/1223 ) – iniciou a luta contra o domínio inglês;

Luís IX ( 1226/1270) – organização da justiça real;

Filipe IV, o Belo ( 1285/1314 ) – entrou em choque com o Papado, episódio conhecido como o Grande Cisma, quando transferiu a sede do Papado para Avignon.

A Crise do Século XIV

O final da Idade Média é marcado por uma séria crise social, econômica e política – a denominada tríada: a Guerra dos Cem Anos, a Peste Negra e a fome, responsáveis pelas revoltas camponesas.

Crise Socioeconômica

Como vimos, a partir do século XI, houve uma expansão da agricultura. Ocorre que as terras de boa qualidade ficam cada vez mais raras, acarretando uma diminuição na produtividade. Soma-se a isto, uma série de transformações climáticas na Europa, responsáveis pela perda de colheitas e gerando uma escassez de alimentos e períodos de fome (1315 a 1317, 1362, 1374 a 1438 ).

Enfraquecida pela fome, a população européia fica vulnerável às epidemias, como no caso da Peste Negra, trazida do Oriente. Calcula-se que um terço da população européia desapareceu.

A epidemia, aliada às sucessivas crises agrícolas, provoca uma enorme escassez de mão-de-obra, levando os servos a fazerem exigências por melhores condições de vida. Muitos servos conseguiam comprar a sua liberdade. Em algumas regiões, no entanto, às exigências dos servos foram seguidas pelo aumento dos laços de dependência, acarretando as revoltas camponesas.

Tanto em um caso – abertura do sistema, quando o servo adquire a sua liberdade; como no outro -fechamento do sistema, quando os laços de dependência são ampliados – o resultado será o agravamento da crise feudal e o início de um novo conjunto de relações sociais.

Crise Política

O período medieval foi marcado pelos conflitos militares, dada a agressividade da nobreza feudal. Entre estes conflitos, A Guerra do Cem Anos (1337/1453) merece destaque.

A Guerra dos Cem Anos ocorreu entre o reino da França e o reino da Inglaterra, motivada por motivos políticos -a sucessão do trono francês entre Filipe de Valois e Eduardo III, rei da Inglaterra; e motivos econômicos -a disputa pela região da Flandres, importante área produtora de manufaturas.

Ao longo do combate, franceses e ingleses obtiveram vitórias significativas. Entre seus principais personagens, destaque para a figura de Joana d’Arc, que no ano de 1431 foi condenada à fogueira. Após a sua morte os franceses expulsaram os ingleses, vencendo a guerra.

Esta longa guerra prejudicou a economia dos dois reinos e contribuiu para o empobrecimento da nobreza feudal e, consequentemente, o seu enfraquecimento político. Ao mesmo tempo que a nobreza perdia poder, a autoridade do rei ficava fortalecida, beneficiando o processo de construção das Monarquias Nacionais.

A Igreja Medieval

A principal instituição medieval será a Igreja Católica. Esta exercia um papel decisivo em todos os setores da vida medieval: na organização econômica, na coesão social, na legitimação da dominação política e nas manifestações culturais.

O clero estava organizado em clero secular (que vivia no mundo cotidiano em contato com os fiéis) e o clero regular (que vivia nos mosteiros, isolando do mundo) que obedecia regras. Trata-se dos beneditinos, franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostinianos.

O topo da hierarquia eclesiástica era (e ainda é) ocupada pelo papa. Este exercia dois tipos de poderes, o espiritual (autoridade religiosa máxima) e o poder temporal (poder político decorrente das grandes extensões de terra que a Igreja possuía). O exercício do poder temporal levou a Igreja a envolver-se em questões políticas, como a célebre Querela das Investiduras.

Movimentos reformistas

A interferência da Igreja em assuntos políticos, a corrupção eclesiástica, o desregramento moral do clero e a venda de bens eclesiásticos levaram a Igreja a afastar-se de seu ideal religioso.

No século XI surgiu um movimento reformista que buscava recuperar a autoridade moral da Igreja, originado a Ordem de Cluny, que tinha por objetivo seguir as regras da Ordem Beneditina ( castidade, pobreza, caridade, obediência, oração e trabalho ). O papa Gregório VII, que se envolveu na Querela das Investiduras, havia sido um monge desta ordem.

Outras ordens religiosas surgiram, as chamadas Ordens mendicantes, como a dos cartuxos e dos cistercienses. Pregando a pobreza absoluta e vivendo da caridade, surge a Ordem dos Franciscanos e dos Dominicanos.

Inquisição

A perda da autoridade moral da Igreja Católica propiciou o desenvolvimento de uma série de doutrinas, crenças e superstições denominadas heresias, que contrariavam os dogmas da Igreja.

Para combater os movimentos heréticos, o papa Gregório IX criou, em 1231, os Tribunais de Inquisição, com a missão de julgar os considerados hereges. Os condenados eram entregues às autoridades administrativas do Estado, que executavam a sentença.

A Inquisição desempenhava um importante papel político, freando os movimentos contrários aos interesses das classes dominantes.

Cultura Medieval

Referir-se à Idade Média como a “Idade das Trevas” é um grave erro. Tal concepção representa uma visão distorcida do período medieval. Este preconceito com a Idade Média originou-se no século XVIII com o Iluminismo – fortemente anticlerical.

No entanto, o período medieval foi riquíssimo em atividade cultural.

Educação

Controlada pelo clero católico, que dominava as escolas dos mosteiros, escolas paroquiais e as universidades.

O surgimento e expansão das universidades estão relacionadas com o desenvolvimento das cidades, bem como o surgimento de uma nova classe social: a burguesia comercial.

Os ramos de conhecimento estudados nas universidades medievais eram: Teologia e Filosofia, Letras, Ciências, Direito e Medicina. O ensino era ministrado em latim.

Artes

a) Literatura-enaltecer a figura do cavaleiro cristão e suas qualidades: lutar pelo bem público, combater as heresias e defender os pobres, viúvas e órfãos.

Na poesia épica exalta-se os torneios, as aventuras e a defesa do cristianismo, tais como a canção de Rolando (século XI) e El Cid( século XII).

Na poesia lírica, predomina o tema do amor espiritualizado e idealizado do cavaleiro pela sua amada.

No século XIII, o grande destaque da literatura foi Dante Alighieri, autor da Divina Comédia.

b) Pintura-possuía uma função didática, pois estava associada à divulgação de temas religiosos. Entre os principais pintores medievais, destacam-se Cimabue e Giotto.

c) Escultura-função decorativa e de divulgação dos valores religiosos.

d) Arquitetura-desenvolvimento de dois estilos: o românico e o gótico.

Românico: (séculos XI/XII) -arcos em abóbadas redondos, sustentados por paredes maciças. A catedral de Notre-Dame la Grande em Poitiers é um exemplo deste estilo.

Gótico: ( séculos XII/XVI ) – uso do arco em ponta ou ogival, permitindo a construção de abóbadas bastante amplas. Existência de muitas janelas para melhor iluminação do interior, muito mais amplo que o estilo românico. O gótico está relacionado com o crescimento populacional e o desenvolvimento urbano.

A catedral de Notre-Dame, em Paris, é um exemplo deste estilo.

e) musica: divulgava os valores cristãos. Destaque para Gregório Magno ( 590/604 ) que implantou o canto gregoriano. Na música popular, destaque para as canções trovadorescas, cujos temas eram os ideais cristãos.

Ciências e Filosofia

A principal corrente filosófica do período foi a Escolástica, que tinha por objetivo conciliar a razão com a fé. Seus principais representantes foram Alberto Magno ( 1193/1280 ) e Tomás de Aquino ( 1225/ 1274). Este último reconstruiu parte das teorias de Aristóteles, dentro de uma visão cristã, na sua obra Summa Theológica.

No setor científico, Roger Bacon (1214/1294) defensor da observação e da experimentação como norma científica.

Exercícios

1) (UnB) – Sobre o feudalismo, podemos afirmar que:

( ) na economia feudal não existia o comércio como atividade permanente e organizada; os produtos eram trocados diretamente, sem a utilização do dinheiro;

( ) No apogeu do feudalismo, a sociedade era formada pelo clero, nobreza e camponeses e se caracterizava por grande mobilidade social;

( ) As relações de trabalho baseavam-se na servidão; o servo entregava ao senhor feudal uma parte do que produzia e ainda trabalhava para ele em troca da proteção militar;

( ) Os camponeses constituíam a grande maioria da sociedade feudal;

( ) No feudalismo, o poder político estava concentrado na pessoa do rei.

2) (PUC)- A característica marcante do feudalismo, sob o ponto de vista político, foi o enfraquecimento do estado enquanto instituição, porque:

a) a inexistência de um governo central forte contribuiu para a decadência e o empobrecimento da nobreza
b) a prática do enfeudamento acabou por ampliar os feudos, enfraquecendo o poder político dos senhores
c) a soberania estava vinculada a laços de ordem pessoal, tais como a fidelidade e lealdade ao suserano
d) a proteção pessoal dada pelo senhor feudal a seus súditos onerava-lhe as rendas
e) a competência política para centralizar o poder, reservada ao rei, advinha da origem divina da monarquia.

3) (GV) A crise do sistema feudal pode ser explicada:

a) A partir do desenvolvimento comercial, que gerou a economia monetária e desintegrou a economia natural;
b) A partir da contradição do próprio sistema feudal, cujas relações de trabalho eram incompatíveis com a ampliação do mercado consumidor;
c) Pelo desenvolvimento da economia capitalista, que liquidou a economia de consumo feudal;
d) Pelo surgimento das cidades e a consequente atração dos servos para os núcleos urbanos, despovoando o campo;
e) Por causa da centralização do poder político, que liquidou o poder senhorial.

4) (FUVEST) Na Idade Média praticava-se a indústria artesanal, através de associações profissionais denominadas “corporações de ofício”. As corporações de ofício eram:

a) Associações de profissionais que exerciam a mesma atividade dentro do burgo
b) O mesmo que “ligas para o livre-comércio”
c) Associações de burgos para proteção do mercado
d) Associações de profissionais de vários ofícios dentro do burgo;
e) Associações internacionais de ligas profissionais.

5) (FUVEST) A proliferação das universidades medievais no século XIII, responsável por importantes transformações culturais, está relacionada com:

a) o renascimento cultural promovido por Carlos Magno e pelos homens cultos que ele atraiu para sua corte
b) a invenção da imprensa, que possibilitou a reprodução dos livros a serem consultados por mestres e alunos
c) a importância de se difundir o ensino do latim, língua utilizada pela Igreja para escrever tratados teológicos, cartas e livros;
d) o crescimento do comércio, o desenvolvimento das cidades e as aspirações de conhecimento da burguesia;
e) a determinação de eliminar a ignorância e o analfabetismo da chamada “Idade das Trevas”.

6) (ACAFE) Entre as causas da decadência do feudalismo, é correto mencionar:

I. o Renascimento Comercial e Urbano;
II. o aparecimento de uma nova classe social: a burguesia;
III. a Guerra dos Cem Anos, envolvendo França e Inglaterra;
IV. a união do rei e dos senhores feudais de terras, visando à centralização política;

As alternativas corretas são:

a) I e IV
b) II e III
c) I e II
d) II, III e IV
e) I, II e III

7) (FUVEST) – Durante a Baixa Idade Média, as feiras constituíam:

a) um instrumento de comércio local das cidades para abastecimento cotidiano de seus habitantes

b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas européias; c) locais de comércio de amplitude continental, que dinamizaram a economia da época; d) locais fixos para comercialização da produção dos feudos; e) instituições carolíngias para renascimento do comércio, abalado pelo domínio sarraceno no Mediterrâneo.

Respostas:

1) V-F-V-V-F
2) C
3) B
4) A
5) D
6) E
7) C

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