Alotropia
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Alotropia (do grego allos, outro, e tropos, maneira) foi um nome
cunhado por Jöns Jacob Berzelius e que hoje designa a propriedade de
certas substâncias de existir em diferentes modificações; as várias
formas são conhecidas como alotropos. Jons Jacob Berzelius, no entanto,
usou o nome num sentido completamente diferente.
O fenômeno da alotropia consiste em que um elemento químico pode originar substâncias simples diferentes.
Alotropia é o fenômeno em que um mesmo elemento químico forma
substâncias simples diferentes. Estes elementos podem ser Oxigênio (O),
Enxofre (S), Carbono (C) ou Fósforo (P).
Os átomos de carbono podem se organizar de maneira diferente e
formarem as substâncias carvão, grafite ou diamante, bem como
substâncias artificiais conhecidas como fulereno (ou buck-balls). O
grafite é o mais estável e ocorre espontaneamente. O carvão é resultado
da decomposição de plantas (carvão vegetal) ou animais (chamado carvão
mineral).
Já o diamante é o mais instável, não ocorrendo de maneira
espontânea, somente quando há grande pressão e/ou temperatura sobre
ele. Em laboratório é possível, embora não economicamente viável,
transformar-se grafite em diamante aplicando grande pressão e
temperatura sobre ele.
Oxigênio
O oxigênio pode formar o gás oxigênio (que é o mais estável) que
respiramos, como pode formar o gás ozonio (mais instável) que nos
protege dos raios ultra-violeta.
Enxofre
O enxofre pode formar o S8 enxofre rômbico (mais estável) e o enxofre monoclínico (mais instável).
Fósforo
Pode apresentar-se como Fósforo branco (mais instável), fósforo
preto e fósforo vermelho (este é o mais estável e o de mais comum
utilização em caixas de fósforo).
O oxigênio possui os seguintes alótropos:
– O2 > Gás Oxigênio: É inodoro, incolor e essencial a respiração
– O3 > Gás Ozônio: Tem cheiro característico e é levemente
azulado. É o gás formador da e estratofera e impede que os raios
ultravioleta atinjam a superfície terrestre.
O enxofre possui as seguintes formas alotrópicas:
– S rômbico
– S monoclínico
O Fóforo possui os seguintes alótropos:
– Pn > Fósforo vermelho: Atomicidade indeterminada;
– P4 > Fósforo branco.
O Carbono possui três formas alotrópicas:
– C grafite > é o que você usa em seu lápis.
– C diamante > Diamante.
– C fulereno ou C futeboleno : Esta forma alotrópica é tão difícil
de ser encontrada, que seu preço é maior que o preço do diamante.
Exemplos:
a) 02 (gás oxigênio) e 03 (ozônio).
O gás oxigênio e ozônio diferem um do outro na atomicidade, isto é, no número de átomos que forma a molécula.
Dizemos que o gás oxigênio e o ozônio são as FORMAS ALOTRÓPICAS do elemento químico oxigênio.
O oxigênio existe no ar atmosférico, sendo um gás indispensável à
nossa respiração. O ozônio é um gás que envolve a atmosfera terrestre,
protegendo-nos dos raios ultravioleta do sol.
Devido às suas propriedades germicidas, o ozônio é utilizado como purificador da água potável.
b) Diamante e grafite
São duas substâncias simples bem diferentes uma da outra, sendo entretanto formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono.
Diamante e grafite são, pois, as formas alotrópicas do elemento químico carbono.
Estas substâncias diferem entre si pela estrutura cristalina, isto
é, pela forma de seus cristais. A maneira dos átomos de carbono se
unirem é diferente, na grafite e no diamante.
Existem outros elementos químicos que possuem formas alotrópicas,
como, por exemplo, enxofre rômbico e enxofre monoclínico, que diferem
um do outro pela estrutura cristalina.
O fósforo vermelho e o fósforo branco são alótropos do elemento químico fósforo, que diferem entre si pela atomicidade.
As formas alotrópicas de um elemento químico podem, pois, diferir
uma da outra pela atomicidade ou então pela estrutura cristalina.
Alotropia refere-se somente a Substâncias Simples.
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