Condução de eletricidade pelos gases
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Para se fazer passar corrente elétrica através de um gás, imergem-se
nele duas peças metálicas, separadas por uma distância d, que são ligadas aos pólos de um gerador. As peças metálicas são chamadas eletrodos.
O eletrodo ligado ao polo positivo é chamado ânodo; o outro é chamado
cátodo. Entre os eletrodos existe, então, uma diferença de potencial V.
Pode-se agora levantar a seguinte questão: um gás é condutor ou isolante? O que acontece é o seguinte: se a distância d for pequena, isto é, de alguns centímetros, para cada pressão do gás sempre existe certa diferença de potencial V acima da qual o gás conduz, e abaixo da qual não conduz.
Mas, se a distância d for grande da ordem de um
ou vários metros, e a pressão alta, de uma ou mais atmosferas, então o
gás é isolante, mesmo que a diferença de potencial entre os eletrodos
seja de milhões de volts.
Portanto, um gás pode ser condutor ou isolante, dependendo da sua
pressão, da distância entre os eletrodos e da diferença de potencial
existente entre eles.
Esse fato é o que permite utilizar a eletricidade. Pois, se os gases
fossem condutores em quaisquer circunstâncias, todas as vezes que
tivesse dois corpos eletrizados haveria uma corrente elétrica no ar de
um para outro, e nunca se poderia manter a diferença de potencial entre
eles.
Essa é uma diferença entre o comportamento de um gás e o de um
metal. O metal sempre é condutor: por menor que seja a diferença de
potencial entre seus extremos, passa por ele uma corrente elétrica.
Outra diferença entre a condução
pelos gases e a do metais, é que os metais não obedecem à lei de Ohm,
isto é, o quociente da diferença de potencial entre os eletrodos pela
intensidade da corrente que passa pelo gás não é constante. Por isso
diz-se que os gases são condutores não ôhmicos.
CONDIÇAO PARA QUE UM GÁS SEJA CONDUTOR: IONIZAÇÃO
Já se sabe que as moléculas de um gás como a de todos os corpos, são
formadas de átomos que possuem no interior, partículas carregadas de
eletricidade. Mas, o número de partículas positivas é sempre igual ao
número de partículas negativas de maneira que o átomo e a molécula são
neutros. Quando se aplica entre os eletrodos a diferença de potencial
V, aparece um campo elétrico entre eles.
Se nesse campo existissem somente moléculas do gás, portanto
neutras, não haveria nunca corrente elétrica no gás, porque a corrente
é formada de cargas elétricas em movimento. E as moléculas sendo
neutras, nem ficariam sujeitas a forças por causa do campo elétrico,
pois este só exerce força sobre cargas elétricas.
Mas, acontece que no gás não existem somente moléculas neutras, mas,
também existem íons desse gás. Isto é, muitas moléculas do gás perdem
elétrons e se tornam um conjunto de partículas cuja carga total é
positiva. Esse conjunto de partículas é chamado íon. O fenômeno se chama ionização.
Quando aplica-se a diferença de potencial V entre os eletrodos, o
íon do gás, sendo positivo, é atraído pelo cátodo. Esse íon é então
acelerado, e aumenta sua energia cinética. Enquanto se desloca para o
cátodo, esse íon pode encontrar uma molécula neutra, e por choque
produzir sua ionização.
Forma-se então mais um íon positivo, e libertam-se novos elétrons. O
novo íon é também atraído pelo cátodo, e os elétrons libertados pela
molécula são atraídos pelo ânodo. Esse íon e esses elétrons por sua vez
chocam-se com novas moléculas que, por choque também são ionizadas. As
ionizações continuam sucessivamente e, ao cabo de um tempo muitíssimo
curto se produz um número suficientemente grande de íons que se
deslocam para o cátodo e de elétrons que se deslocam para o ânodo.
Esses íons e esses elétrons são cargas elétricas em movimento, que
constituem a corrente elétrica no gás.
Chamamos descarga à corrente elétrica no gás.
Portanto, a condição para que um gás conduza eletricidade é que
existam íons no volume do gás, os quais, entrando em movimento,
provocam a ionização de moléculas neutras. Os íons e os elétrons
resultantes da ionização constituirão a corrente elétrica.Essa condição
é necessária sempre, qualquer que seja o caso de descarga no gás.
COMO SE FORMAM OS ÍONS INICIAIS
Pode-se agora fazer a seguinte pergunta: como se formam os íons
iniciais, aqueles que vão provocar a ionização das moléculas do gás? Há
várias causas para formação desses íons.
1. Atração de elétrons das moléculas
Quando se aplica a diferença de potencial entre os eletrodos, o
ânodo, por ser positivo, exerce força de atração sobre os elétrons das
moléculas do gás que estão próximas dele. E pode arrancar elétrons
dessas moléculas, formando, assim, íons do gás.
2. Raios Cósmicos
Ininterruptamente caem sobre a Terra, vindo do Universo, ondas
eletromagnéticas sob a forma de raios , e partículas constituintes do
átomo, como prótons, elétrons, neutrons, mesons etc. Essas partículas e
esses raios , que vem do exterior da Terra, e cuja origem é
desconhecida, são chamadas raios cósmicos.
As partículas e os raios que constituem os raios cósmicos,
encontrando as moléculas de um gás, provocam ionização, isto é,
arrancam elétrons dessas moléculas. Os raios cósmicos têm poder de
penetração muito grande: atravessam muito facilmente os telhados das
casas, e todos os andares de um arranha-céu, de maneira que não podemos
evitar que um gás fique sob sua influência. Por exemplo, as moléculas
do ar atmosférico são constantemente ionizadas pelos raios cósmicos.
3. Raios X
Os raios X também provocam ionização de um gás. Eles podem então, formar os íons iniciais.
4. Partículas Radioativas
As substâncias radioativas emitem partículas alfa, ou partículas
beta, ou raios gama. Essas três emissões das substâncias radioativas,
se encontrarem moléculas de um gás, provocam sua ionização.
Raios X e substâncias radioativas não existem por toda parte, de
maneira que na quase totalidade dos casos, a ionização inicial é
provocada por raios cósmicos e pela atração de elétrons das moléculas
do gás pelo ânodo.
Considere dois casos de descarga nos gases, porque, em cada um deles há características nítidas que o outro não possui.
1º – Descarga nos gases rarefeitos: Quando a
pressão do gás é bastante inferior a uma atmosfera, por exemplo, desde
uns 40 mm Hg até mais ou menos 0,01 mm Hg.
2º – Descarga nos gases a alta pressão: Quando a pressão do gás é da ordem de uma atmosfera, como por exemplo, as descargas no ar atmosférico.
DESCARGA DOS GASES RAREFEITOS
a) Tubo de Geissler
As
descargas elétricas nos gases rarefeitos são estudadas nos tubos de
Geissler. São tubos de vidro alongados de uns 40 centímetros de
comprimento, nos quais se introduzem dois eletrodos A e D. Por meio de
uma bomba de vácuo pode-se extrair, aos poucos, o ar desse tubo, de
maneira a deixar no interior o ar com a pressão que se quer. Também se
pode extrair todo o ar, e colocar no tubo um outro gás, como por
exemplo, neon, argon, hidrogênio, etc.
É importante frisar que num tubo de Geissler há gás a uma determinada pressão (não há vácuo).
b) Aspecto da descarga
Aplica-se entre os eletrodos uma diferença de potencial elevada, de
alguns milhares de volts. Com essa diferença de potencial, se o gás
tiver a pressão alta, da ordem de uma atmosfera, não há passagem de
corrente pelo gás. Se formos diminuindo a pressão, quando ela atingir
uns 40 mm Hg, então começa a descarga. Realizando a experiência numa
câmara escura notamos que a essa pressão aparece entre os dois
eletrodos uma luz, que fica ondulando entre eles. À medida que vamos
diminuindo a pressão, notamos que o aspecto dessa luminosidade vai se
modificando, não só na forma geométrica da onda luminosa como também
nas cores das luzes. As cores das luzes emitidas dependem de dois
fatores:
1º) a pressão do gás;
2º) a natureza do gás.
c) Aplicação
Uma delas é a construção dos anúncios luminosos. Nos tubos destes anúncios, cada cor corresponde a um gás diferente.
DESCARGAS NOS GASES A ALTA PRESSÃO
As descargas nos gases à alta pressão podem ser estudadas no próprio
ar atmosférico. Ligam-se dois eletrodos aos polos de um gerador, para
se estabelecer uma diferença de potencial entre eles. Quando a
diferença de potencial atingir um valor elevado, de alguns milhares de
volts, há a descarga no gás.
a) Ionização inicial
Nos gases à alta pressão, os íons iniciais são formados quase que
totalmente pela atração de elétrons das moléculas do gás situadas
próximas do ânodo (veja tópico “Como se Formam os Íons Iniciais”, item
1o). A ionização produzida pelos raios cósmicos é desprezível em face
da ionização fortíssima provocada pelo próprio ânodo.
O processo de ionização durante a descarga, já explicado no tópico
“Condições para que um Gás seja Condutor – Ionização”, é o mesmo, quer
se trate de gás à alta pressão ou à baixa pressão. Com a diferença de
que no gás à alta pressão a ionização é muito intensa, e a descarga
muito mais violenta.
b) Descarga em centelha e em arco
Há dois casos de descarga nos gases à alta pressão.
1º Caso – Descarga em centelha
É aquela constituída por uma sucessão de descargas rápidas, nas quais é
emitida uma luz azulada característica, chamada centelha. A centelha,
que todos conhecem, é luz emitida durante a ionização das moléculas. Os
raios são descargas em centelha, que se dão entre duas nuvens, ou entre
uma nuvem e a Terra.
2º Caso – Descarga em arco ou arco voltáico
É uma descarga contínua; que emite luz muito branca e muito brilhante,
e que provoca grande elevação de temperatura dos eletrodos, dando como
consequência sua destruição progressiva.
O arco voltaico produz uma temperatura das mais altas que já se conseguiram na superfície da Terra: em torno de 4.000oC.
A luz produzida pelo arco voltaico é intensíssima. Antigamente, os
projetores de cinema, que necessitam de luz muito forte, usavam
arco-voltaico. Antes de se inventarem as lâmpadas de incandescência
muitas cidades usavam arcos voltaicos para iluminação de ruas.
Obtém-se facilmente o arco voltaico do seguinte modo: ligam-se dois
pedaços de carvão aos polos de um dínamo que forneça diferença de
potencial de algumas dezenas de volts, ou aos polos de uma bateria de
acumuladores. Encostam-se os dois pedaços de carvão um no outro, de
maneira que por eles passa uma corrente muito intensa. Depois se
afastam, mantendo-os à distância de alguns milímetros, ou poucos
centímetros. Entre eles se forma, então, o arco voltaico.
DESCARGAS ELÉTRICAS NO VÁCUO
As descargas elétricas no vácuo são estudadas com as ampolas de
Crookes, ou tubos de Crookes. São tubos de vidro, nos quais se
introduzem dois eletrodos, e, por meio de uma bomba de vácuo, se faz o
melhor vácuo possível. Todos sabem que não é possível extraírem-se
todas as moléculas do ar contido em um recipiente. Mas, podemos deixar
um número relativamente pequeno de moléculas, de maneira que a pressão
fique muito baixa. Com a técnica moderna consegue-se facilmente vácuo
de , isto é, pressão aproximadamente um bilhão de vezes menor que a
pressão atmosférica. É a isso que chamamos alto vácuo.
A
figura ao lado é fotografia de um tubo de Crookes, no qual o cátodo é o
eletrodo circular; o ânodo é uma simples haste metálica.
Vê-se que a diferença entre um tubo de Geissler e um de Crookes é
que, nestes procura-se fazer o melhor vácuo possível, enquanto que no
de Geissler há gás a certa pressão, e portanto, um número relativamente
grande de moléculas.
Aplicando-se diferença de potencial de alguns milhares de volts
entre o cátodo e o ânodo, não se forma no interior do tubo de Crookes
nenhum feixe luminoso: somente se forma, na parede do tubo oposta ao
cátodo, uma luminescência esverdeada. (Esta é uma diferença com o caso
de descarga em gases à baixa pressão, pois, neste caso se forma um
feixe luminoso entre o cátodo e o ânodo, conforme vimos no tópico
“Descarga nos Gases Rarefeitos”). No tubo da figura, a luminescência se
forma então, na parede da direita do tubo.
LUMINISCÊNCIA
A figura mostra como se pode fazer funcionar um tubo de Crookes. A
alta tensão necessária para o tubo é fornecida por uma bobina de
Rumkhorff. Esta, por sua vez, é alimentada por um acumulador.
RAIOS CATÓDICOS
A luminescência esverdeada que aparece na parede do tubo de Crookes
sempre aparece no lado oposto ao cátodo, em frente a este. Mudando-se a
posição do cátodo e a do ânodo, de todas as maneiras possíveis, ela
sempre aparece em frente ao cátodo. Concluímos então que a
luminescência é produzida por alguma coisa que sai do cátodo, atravessa
o tubo, e se choca com a parede de vidro. Quando este fenômeno foi
descoberto, deu-se o nome muito vago de raios catódicos a essa coisa
que sai do cátodo, isso porque sua natureza era inteiramente
desconhecida.
a) Natureza dos raios catódicos
Depois de alguns anos que os raios catódicos foram descobertos, o
estudo de suas propriedades mostrou claramente que eles são
constituídos de partículas que possuem carga elétrica e massa mecânica
muito pequenas. Observou-se também que essas partículas são todas
iguais, independentemente do metal do que é feito o cátodo ou o ânodo.
Concluiu-se então, que essas partículas emitidas pelo cátodo entram na
constituição de todos os corpos. Elas foram chamadas de elétrons.
Portanto, os raios catódicos são elétrons, que são arrancados do
cátodo por causa da diferença de potencial existente entre o cátodo e o
ânodo, e são atraídos pelo ânodo.
b) Propriedades dos raios catódicos
1ª) Produzem luminescência nos corpos
com que se chocam, como por exemplo, na parede do tubo. Foi esta
propriedade que permitiu sua descoberta.
A
emissão dessa luz se explica do seguinte modo: os elétrons que
constituem os raios catódicos, quando encontram o vidro, possuem grande
energia cinética. Com o choque, eles perdem essa energia cinética,
comunicando energia aos elétrons dos átomos do vidro; estes elétrons
são então acelerados. E já se sabe que uma carga elétrica acelerada
emite onda eletromagnética. Os elétrons do vidro emitem então, onda
eletromagnética cujo comprimento de onda está nos limites da luz, isto
é, onda eletromagnética visível.
2ª) Propagam-se com grande velocidade, que varia
desde um limite inferior de uns 100 km/seg até um limite superior
próximo da velocidade da luz (300.000 km/seg). A velocidade é maior
quanto maior for a diferença de potencial aplicada entre o ânodo e o
cátodo.
3ª) Propagam-se aproximadamente em linha reta.
Costuma-se demonstrar esta propriedade construindo-se um tubo de
Crookes (figura ao lado) em que o ânodo seja uma cruz. Quando o tubo
funciona em uma câmara escura nota-se na parede do tubo a sombra da
cruz, indicando que os elétrons se propagam aproximadamente em linha
reta; os que foram barrados pela cruz produziram sua sombra.
4ª) Atravessam pequenas espessuras de materiais.
5ª) Para demonstrar que os raios catódicos são
constituídos de partículas que possuem energia cinética, constrói-se um
tubo que tenha, entre o ânodo e o cátodo, uma hélice que possa girar
facilmente. Quando o tubo funciona, a hélice é empurrada do cátodo para
o ânodo, devido ao impacto dos raios catódicos.
6ª) São desviados por um campo elétrico ou por um
campo magnético. Por um campo elétrico, porque os elétrons, tendo carga
elétrica, ficam sujeitos à força nesse campo. Por um campo magnético,
porque os elétrons em movimento constituem uma corrente elétrica; e já
sabemos que uma corrente elétrica é sujeita a forças num campo
magnético.
c) Aplicações dos raios catódicos
Os raios catódicos permitiram a descoberta do elétron, fato que
constituiu a origem da Física Atômica. Eles permitem a medida da carga
elétrica e da massa do elétron, que são dados muito importantes para a
Física moderna. Na indústria e na técnica suas aplicações crescem dia a
dia. Assim, a imagem fornecida pelos aparelhos de televisão é dada por
um tubo de raios catódicos.
É interessante que fixe a diferença entre uma descarga elétrica num
gás à baixa pressão e descarga no vácuo. No gás à baixa pressão há um
número relativamente grande de moléculas, de maneira que a descarga é formada pelo movimento de íons do gás para o cátodo, e elétrons para o ânodo.
Durante a ionização do gás se produz luz, e é por este motivo que
nessas descargas há um feixe luminoso do ânodo ao cátodo (tubos de
Geissler).
Mas, na descarga no vácuo, o número de moléculas de gás que restam
no interior do tubo é insignificante, de maneira que o número de íons
formados também é insignificante, e não chega a se formar a corrente de
íons como no caso anterior. Neste caso, a corrente elétrica no interior
do tubo é constituída somente por elétrons que são arrancados do cátodo
e atraídos pelo ânodo, isto é, raios catódicos. E como não há formação
de íons, não há produção de luz no interior do tubo, e não há feixe
luminoso entre o cátodo e o ânodo (Tubo de Crookes).
Portanto, na descarga no vácuo as moléculas de gás que restam no
interior do tubo são tão poucas, que não participam da descarga. Esta é
formada só pelos elétrons dos raios catódicos.
RAIOS POSITIVOS OU RAIOS CANAIS
Os
raios positivos foram descobertos por Goldstein (foto ao lado), em
1886, logo depois da descoberta dos raios catódicos. Sabendo que o
cátodo emite radiações, Goldstein procurou determinar se o ânodo também
emite.
a) Natureza dos raios positivos
A interpretação dada por Goldstein sobre a natureza dos raios
positivos é parcialmente correta, mas é incompleta. Eles não são
constituídos somente de íons positivos arrancados do ânodo, como
pensaram de início. Esses íons existem, mas, em pequenas proporções. A
maior parte das partículas que constituem os raios positivos são íons
positivos das moléculas de gás que permaneceram no interior do tubo. O
que acontece é que os elétrons dos raios catódicos, chocando-se com
moléculas do gás, arrancam elétrons dessas moléculas, isto é, as
ionizam. Os íons positivos são atraídos pelo cátodo, que é negativo, e
muitos deles passam pelos orifícios.
b) Propriedades dos raios positivos
Os raios positivos possuem propriedades análogas às dos raios catódicos, mas, em geral, menos intensas.
1ª) Produzem luminescência nos corpos com que se chocam, como por exemplo, o vidro da ampola.
2ª) Propagam-se com grande velocidade, embora menor que a dos raios catódicos, por terem maior massa.
3ª) Propagam-se aproximadamente em linha reta.
4ª) Atravessam lâminas muito finas de materiais. Mas, seu poder de penetração é menor que o dos raios catódicos.
5ª) As partículas que constituem os raios positivos
têm carga elétrica positiva que é sempre um múltiplo da carga elétrica
do elétron.
6ª) São desviados por campos elétricos ou magnéticos.
E como têm carga positiva, o desvio é em sentido oposto ao dos raios
catódicos.
7ª) As partículas que constituem os raios positivos
não são todas iguais, pois são íons do gás ou do ânodo. Esta é uma
outra diferença entre raios positivos e raios catódicos, pois estes são
constituídos de elétrons, que são todos iguais.
c) Aplicação dos raios positivos
São usados como elementos de estudos sobre propriedades da matéria.
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