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Exercícios de Semântica

Semântica: exercícios com gabarito - confira todos

Bem-vindo ao material de exercícios de semântica! A semântica é uma área fundamental da linguística que estuda o significado das palavras, frases e textos, e desvenda a complexidade das nuances de comunicação.

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Neste material, você encontrará uma coletânea cuidadosamente selecionada de exercícios projetados para aprimorar sua compreensão e habilidades em semântica.

Exploraremos diversas facetas dessa disciplina, desde a interpretação de palavras isoladas até a análise de sentenças complexas. Os exercícios foram criados para desafiá-lo a pensar criticamente sobre como as palavras adquirem significados em diferentes contextos e como a estrutura das sentenças influencia a sua interpretação.

 

1 – (FUVEST)

Os atuais simuladores de vôo militares estão em condições não apenas de

exibir uma imagem “realista” da paisagem sobrevoada, mas também de

confrontá-la com a ….. obtida dos radares.

 

O termo que preenche adequadamente a lacuna no texto é:

 

a) iconologia.

 

b) iconoclastia.

 

c) iconografia.

 

d) iconofilia.

 

e) iconolatria.

 

2 – (UCSAL) TEXTO

 

Quando saí de casa, o velho José Paulino me disse:

 

Não vá perder o seu tempo. Estude, que não se arrepende.

 

Eu não sabia nada. Levava para o

colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais

velha do que o meu corpo. Aquele Sérgio, de Raul Pompéia, entrava no

internato de cabelos grandes e com uma alma de anjo cheirando a

virgindade. Eu não: era sabendo de tudo, era adiantado nos anos, que ia

atravessar as portas do meu colégio.

 

Menino perdido, menino de engenho.

 

José Lins do Rego – Menino de Engenho, Ed. Moderna Ltda., São Paulo, 1983.

 

 

No texto, o verbo cheirar tem significado de:

 

a) agradar.

 

b) parecer.

 

c) enfeitiçar.

 

d) indagar.

 

e) bisbilhotar.

 

3 – (PUC-MG) Em todas as alternativas, a mudança proposta para o período em destaque alterou o seu sentido, EXCETO em:

 

a)) Ele levantou lentamente os olhos para ver o céu. | Ele levantou os olhos para ver o céu lentamente.

 

b) Devo encontrá-lo apenas no shopping. | Devo apenas encontrá-lo no shopping.

 

c) O meu pedido foi só que ele estivesse aqui no horário marcado. | O meu pedido foi que ele estivesse aqui só no horário marcado.

 

d) Ele disse que necessariamente conseguiria resultados para a pesquisa. | Ele disse que conseguiria necessariamente resultados para a pesquisa.

 

e) Carmen gosta de pensar muito antes de agir. | Carmen gosta muito de pensar antes de agir.

 

4 – (PUC-RJ)

 

 

Texto

 

 

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos

 

remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte,

 

filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de

 

Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua.

 

5    Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-

 

rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a univer-

 

sidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

 

– A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu

 

emprego único; Itaguaí é o meu universo.

 

10    Dito isto, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo

 

e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as

 

leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas.

 

Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e

 

Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz

 

15    de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele,

 

caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco,

 

admirou-se de semelhante escolha e disse-lho. Simão

 

Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições

 

fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com

 

20    facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelen-

 

te vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos

 

e inteligentes. Se além dessas prendas, – únicas dignas da

 

preocupação de um sábio, – D. Evarista era mal composta

 

de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, por-

 

25    quanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência

 

na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

 

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte,

 

não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da

 

ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três

 

30    anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez

 

um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores

 

árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas

 

às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconse-

 

lhar à mulher um regímen alimentício especial. A ilustre

 

35    dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de

 

Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua

 

resistência, – explicável mas inqualificável, – devemos a total

 

extinção da dinastia dos Bacamartes.

 

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as

 

40    mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo

 

e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos

 

desta lhe chamou especialmente a atenção, – o recanto

 

psíquico, o exame da patologia cerebral. Não havia na colô-

 

nia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante

 

45    matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão

 

Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particular-

 

mente a brasileira, podia cobrir-se de “louros

 

imarcescíveis”, – expressão usada por ele mesmo, mas

 

em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era

 

50    modesto, segundo convém aos sabedores.

 

Machado de Assis. O alienista

 

 

São Paulo: Ática, 1982, pp. 9-10.

 

 

Leia os seguintes trechos do texto:

 

• …estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. (l. 21-22)

 

• Se além dessas prendas, […] D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte. (l. 22-26)

 

 

Sem alteração das relações de sentido originais, as palavras destacadas podem ser substituídas, respectivamente, por

 

a) portanto – visto que

 

b) entretanto – portanto

 

c) então – se bem que

 

d) por isso – não obstante

 

e) todavia – sendo que

 

5 – (UFPE)

 

 

DESCOBERTA DA LITERATURA

 

 

No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/

 

cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./

 

E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/

 

para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./

 

Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/

 

ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/

 

com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./

 

Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/

 

em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/

 

e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/

 

a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/

 

que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/

 

e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/

 

receava que confundissem/ o de perto com o distante,/

 

o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/

 

e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/

 

ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./

 

(…)

 

João Cabral de Melo Neto

 

 

 

 

 

Tomando ainda como referência o texto, relacione a 2a coluna de acordo com a 1a, identificando os sinônimos:

 

 

A ordem correta é:

 

a) 5, 2, 3, 1, 4

 

b) 2, 4, 5, 3, 1

 

c) 3, 1, 4, 5,

 

d) 2, 1, 3, 4, 5

 

e) 1, 2, 3, 4, 5

 

6 – (UFPB) No

fragmento: “Nada mais cruel do que a cronicidade de certas formas de

tuberculose.”, os termos sublinhados expressam uma comparação. Esta

idéia também está presente em

 

a) Vendo os doentes na janela, a mulher do riso desdentado deu adeus como na véspera.

 

b) Os doentes do Sanatorinho portavam-se como desejava o Simão, intimidando-se.

 

c) Como a fulana nada prometera, Simão desesperava-se com a enfermidade.

 

d) Simão não sabia como suportar o desejo incoercível que lhe despertara a estranha criatura.

 

e) “Mas o Simão era um assassino. Como ele próprio dizia, sem ódio, quase com ternura, ‘ matei um ‘ .”

 

 

7 – (UFPE) Observe:

 

1) A mochila ideal: o modelo que seu filho insistiu em ganhar pode não ser o indicado. Veja porquê.

 

2) Saiba porque somos a maior empresa de mudanças do Brasil.

 

3)

Por que 40% dos passageiros têm pavor de voar?

 

4) A clonagem de árvores faz a produção aumentar, porque as mudas mantêm as características da planta doadora.

 

5) É fácil entender o porquê da estreita relação entre o destino das línguas e o destino das culturas.

 

As expressões destacadas estão corretamente usadas em:

 

a) 3 e 4 apenas

 

b) 1,2,3,4 e 5

 

c) 3,4, e 5 apenas

 

d) 1, 4 e 5 apenas

 

e) 2,3 e 4 apenas

 

8 – (PUC-MG) Assinale

a alternativa em que a mudança de posição do termo sublinhado não

implique a possibilidade de mudança de sentido do enunciado.

 

 

a) Belo Horizonte já foi uma linda cidade.

 

Belo Horizonte já foi uma cidade linda.

 

 

b) Filho meu não irá para o exército.

 

Meu filho não irá para o exército.

 

 

c) Meu carro novo é maior.

 

Meu novo carro é maior.

 

 

d) Por algum dinheiro ele seria capaz de vender a casa.

 

Por dinheiro algum ele seria capaz de vender a casa.

 

 

e) Com uma simples dose do medicamento ficou curada.

 

Com uma dose simples do medicamento ficou curada.

 

 

9 – (UFF)

 

 

TEXTO I

 

 

O “brasil” com b minúsculo é apenas um

 

objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação

 

interior, pedaço de coisa que morre e não tem a

 

menor condição de se reproduzir como sistema;

 

como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do

 

século XIX, que viam na terra – um pedaço perdido de

 

Portugal e da Europa – um conjunto doentio e

 

condenado de raças que, misturando-se ao sabor

 

de uma natureza exuberante e de um clima tropical,

 

estariam fadadas à degeneração e à morte

 

biológica, psicológica e social. Mas o Brasil com B

 

maiúsculo é algo muito mais complexo. É país,

 

cultura, local geográfico, fronteira e território

 

reconhecidos internacionalmente, e também casa,

 

pedaço de chão calçado com o calor de nossos

 

corpos, lar, memória e consciência de um lugar

 

com o qual se tem uma ligação especial, única,

 

totalmente sagrada. É igualmente um tempo

 

singular cujos eventos são exclusivamente seus, e

 

também temporalidade que pode ser acelerada na

 

festa do carnaval; que pode ser detida na morte e

 

na memória e que pode ser trazida de volta na boa

 

recordação da saudade. Tempo e temporalidade de

 

ritmos localizados e, assim, insubstituíveis.

 

Sociedade onde pessoas seguem certos valores e

 

julgam as ações humanas dentro de um padrão

 

somente seu. Não se trata mais de algo inerte, mas

 

de uma entidade viva, cheia de auto-reflexão e

 

consciência: algo que se soma e se alarga para o

 

futuro e para o passado, num movimento próprio

 

que se chama História. Aqui, o Brasil é um ser parte

 

conhecido e parte misterioso, como um grande e

 

poderoso espírito. Como um Deus que está em

 

todos os lugares e em nenhum, mas que também

 

precisa dos homens para que possa se saber

 

superior e onipotente. Onde quer que haja um

 

brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no

 

entanto – tal como acontece com as divindades –

 

será preciso produzir e provocar a sua

 

manifestação para que se possa sentir sua

 

concretude e seu poder. Caso contrário, sua

 

presença é tão inefável como a do ar que se respira

 

e dela não se teria consciência a não ser pela

 

comparação, pelo contraste e pela percepção de

 

algumas de suas manifestações mais contundentes.

 

 

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?

 

 

Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 11-12

 

 

Assinale a opção que não apresenta relações de comparação, que estejam lingüisticamente marcadas por conectivos comparativos:

 

a) “Como um Deus que

está em todos os lugares e em nenhum, mas que também precisa dos homens

para que possa se saber superior e onipotente.” (linhas 33-36)

 

 

b) “É igualmente

um tempo singular cujos eventos são exclusivamente seus, e também

temporalidade que pode ser acelerada na festa do carnaval” (linhas

18-21)

 

 

c) “Aqui, o Brasil é um ser parte conhecido e parte misterioso, como um grande e poderoso espírito.” (linhas 31-33)

 

 

d) “Onde quer que

haja um brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no entanto – tal

como acontece com as divindades – será preciso produzir e provocar a

sua manifestação para que se possa sentir sua concretude e seu poder.”

(linhas 36-41)

 

 

e) “Caso

contrário, sua presença é tão inefável como a do ar que se respira e

dela não se teria consciência a não ser pela comparação, pelo contraste

e pela percepção de algumas de suas manifestações mais contundentes.”

(linhas 41-45)

 

 

10 – (UFRRJ)

Esparadrapo

 

Há palavras que parecem exatamente o

que querem dizer. “Esparadrapo”, por exemplo. Quem quebrou a cara fica

mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre

sentido, que parecem estar insinuando outra coisa. Por exemplo,

“incunábulo* “.

 

QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro, Globo. 1987. p. 83.

 

 

*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de 1500./ S.m. 2 – Começo, origem.

 

 

 

A locução “No entanto” tem importante papel na estrutura do texto. Sua função resume-se em

 

a) ligar duas orações que querem dizer exatamente a mesma coisa.

 

b) separar acontecimentos que se sucedem cronologicamente.

 

c) ligar duas observações contrárias acerca do mesmo assunto.

 

d) apresentar uma alternativa para a primeira idéia expressa.

 

e) introduzir uma conclusão após os argumentos apresentados

 

 

Gabarito

c,b,d,a,a,a,c,a,b,c

 

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