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Português

Funções da palavra QUE

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A

palavra QUE pode pertencer a várias categorias gramaticais,

exercendo

as mais diversas funções sintáticas. Veja abaixo quais são essas

funções

e classificações.

– Advérbio

Intensifica adjetivos e advérbios, atuando sintaticamente como

adjunto

adverbial de intensidade. Tem valor aproximado ao das palavras quão

e quanto.

Ex1: Que longe está meu sonho!

Ex2: Os braços… Oh! Os braços! Que bem-feitos!

– Substantivo

Como substantivo, tem o valor de qualquer coisa ou alguma coisa.

Nesse

caso, é modificado por um artigo, pronome adjetivo ou numeral,

tornando-se

monossílabo tônico ( portanto, acentuado). Pode exercer qualquer

função

sintática substantiva.

Ex1: Um tentador quê de mistério torna-a cativante.

Ex2: “Meu bem querer tem um quê de pecado…” ( Djavan)

Também

quando indicamos a décima sexta letra do nosso alfabeto usamos o

substantivo

quê.

Ex : Mesmo tendo como símbolo kg, a palavra quilo

deve ser

escrita com quê.

– Preposição

Equivale à preposição de ou para, geralmente

ligando uma

locução verbal com os verbos auxiliares ter e haver.

Na

realidade, esse QUE é um pronome relativo que o uso consagrou

como substituto

da preposição de.

Ex1: Tem que combinar? (= de)

Ex2: Amanhã, teremos pouco que fazer em nosso escritório.

(= para)

Além disso, a partícula QUE atua como preposição quando possui

sentido

próximo ao de exceto ou salvo.

Ex : Chegara sem outro aviso que seu silêncio

inquietante.

– Interjeição

Como interjeição, a palavra QUE (exclamativo) também se torna

tônica,

devendo ser acentuada. Exprime um sentimento, uma emoção, um

estado interior

e, equivale a uma frase, não desempenhando função sintática em

oração

alguma.

Ex1: Quê! Você por aqui!

Ex2: Quê! Nunca você fará isso!

– Partícula expletiva ou de realce

Neste caso, a retirada da palavra QUE não prejudica a estrutura

sintática

da oração. Sua presença, nestes contextos, é um recurso

expressivo, enfático.

Ex1: Quase que ela desmaia!

Ex2: Então qual que é a verdade? Obs: Pode aparecer

acompanhado

do verbo ser, formando a locução é que.

Ex: Mas é que lá passava bonde.

– Pronome relativo

O pronome relativo refere-se a um termo (por isso mesmo chamado

de antecedente),

substantivo ou pronome, ao mesmo tempo que serve de conectivo

subordinado

entre orações. Geralmente, o pronome relativo introduz uma

oração subordinada

adjetiva, nela desempenhando uma função substantiva. Neste caso,

pode

ser substituído por qual, o qual, a qual, os quais, as quais.

Ex1: João amava Teresa que amava Raimundo.

Ex2: Às pessoas que eu detesto diga sempre que eu

detesto.

– Pronome indefinido substantivo

Quando equivale a “que coisa”.

Ex1: Que caiu?

Ex2: A fantasia era feita de quê?

– Pronome indefinido adjetivo

Quando, funcionando com adjunto adnominal, acompanha um

substantivo.

Ex1: Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor.

Ex2: Que vista linda há aqui!

– Pronome substantivo interrogativo

Substitui, nas frases da língua, o elemento sobre o qual se

deseja resposta,

exercendo sempre uma das funções substantivas, significando que

coisa.

Ex1: Que terá acontecido? (= que coisa)

Ex2: Que adiantaria a minha presença? (= que coisa)

– Pronome adjetivo interrogativo

Acompanha os substantivos nas frases interrogativas,

desempenhando função

de adjunto adnominal.

Ex1: Que livro você está lendo?

Ex2: “Por aquela que foi tua, que orvalho em teus

olhos

tomba?” ( Cecília Meireles)

Obs: Caso semelhante (o qual não figura entre os tipos de

pronomes registrados

pela NGB) ocorre em frases exclamativas. Nesse caso, teríamos um

pronome

adjetivo exclamativo, sintaticamente atuando como adjunto

adnominal.

Ex1: Que poema acabamos de declamar!

Ex2: Meu Deus! Que gelo, que frieza aquela!

– A conjunção QUE

O QUE pode ser conjunção coordenativa ou subordinativa.

– Conjunção coordenativa

Como conjunção coordenativa, a palavra QUE liga orações

coordenadas, ou

seja, orações sintaticamente equivalentes.

– Aditiva

Liga orações independentes, estabelecendo uma seqüência de

fatos. Neste

caso, o QUE não tem valor bastante próximo de conjunção e.

Ex1: Anda que anda e nunca chega a lugar algum.

Ex2: Fica lá o tempo com aquele chove que chove…!

– Explicativa

A oração coordenada explicativa aponta a razão de se ter feito a

declaração

contida em outra oração coordenada. Quando introduz esse tipo de

oração,

o QUE tem valor próximo ao da conjunção pois.

Ex1: Mantenhamo-nos unidos, que a união faz a força.

Ex2: Deixe, que os outros pegam.

– Adversativa Indica oposição, ressalva, apresentando valor

equivalente

a mas.

Ex1: Outro, que não eu, teria de fazer aquilo.

Ex2: Outro aluno, que não eu, deveria falar-lhe,

professor!

– Conjunção subordinativa

A conjunção QUE é subordinativa quando introduz orações

subordinadas substantivas

e adverbiais. Essas orações são subordinadas porque desempenham,

respectivamente,

funções substantivas e adverbiais em outras orações ( chamadas principais

).

– Integrante

O QUE é conjunção subordinativa integrante quando introduz

oração subordinada

substantiva.

Ex1: “E ao lerem os meus versos pensem que eu sou

qualquer coisa

natural.”( Alberto Caeiro)

Ex2: Parecia-me que as paredes tinham vulto.

– Causal

Introduz as orações adverbiais causais, possuindo valor próximo a

porque.

Ex1: Fugimos todos, que a maré não estava pra peixe.

Ex2: Não esperaria mais, que elas podiam voar

– Final

Introduz orações subordinadas adverbiais finais, equivalendo a

para que,

a fim de que.

Ex1: “…Dizei que eu saiba.” ( João Cabral de Melo Neto)

Ex2: Todos lhe fizeram sinal que se calasse.

– Consecutiva

Introduz as orações subordinadas adverbiais consecutivas.

Ex1: A minha sensação de prazer foi tal que venceu a de

espanto.

Ex2: “Apertados no balanço Margarida e Serafim Se beijam com

tanto ardor

Que acabam ficando assim.” ( Millôr Fernandes)

– Comparativa

Introduz orações subordinadas adverbiais comparativas.

Ex1: Eu sou maior que os vermes e todos os animais.

Ex2: As poltronas eram muito mais frágeis que o divã.

– Concessiva

Introduz orações subordinada adverbial concessiva, equivalente a

embora.

Ex1: Que nos tirem o direito ao voto, continuaremos

lutando.

Ex2: Estude, menino, um pouco que seja!

– Temporal

Introduz oração subordinada adverbial temporal, tendo valor

aproximado

ao de desde que.

Ex1: “Porém já cinco sóis eram passados que dali nos

partíramos.”

( Camões)

Ex2: Agora que a lâmpada acendeu, podemos ver tudo.

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