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História

Mulheres na Antiguidade: relações sociais e desafios!

Uma mulher usando toga, representando a época da Grécia e Roma antiga está olhando para a frente da imagem.

Ao explorar a história da antiguidade, é essencial compreender o papel das mulheres e as relações sociais que permeavam suas vidas. Entenda as relações sociais estabelecidas para as mulheres, assim como os desafios enfrentados por elas.

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Embora as mulheres frequentemente enfrentassem limitações significativas em seus direitos e liberdades, elas também desempenhavam papéis cruciais dentro de suas comunidades, contribuindo de maneiras que iam além das esferas domésticas e familiares.

A influência e o status das mulheres variavam grandemente entre as civilizações, refletindo as nuances e as especificidades de cada contexto histórico e cultural.

Veja como as mulheres navegaram pelas expectativas sociais e os obstáculos que enfrentaram em uma sociedade predominantemente patriarcal em algumas das maiores civilizações antigas.

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Mulher na sociedade Grega

Na sociedade grega da antiguidade, as mulheres possuíam um status subordinado em relação aos homens. Elas eram criadas para desempenhar um papel restrito ao ambiente doméstico, cuidando das tarefas do lar e dos filhos.

A participação social das mulheres era restrita aos eventos religiosos e festivais, onde podiam exercer certa influência.

Apesar dessas restrições, existem registros de mulheres gregas que conseguiram se destacar em campos como a poesia e a filosofia, como Safo e Hipátia, respectivamente. No entanto, é importante destacar que essas mulheres representavam exceções em uma sociedade patriarcal e restritiva.

Grécia arcaica

Formaram altamente veneradas pela sociedade em que viviam, pois, possuíam o domínio da fecundidade, tendo como consequência a possibilidade de escolher seus parceiros e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio (-onde tinha mais liberdade).

“Com a tomada da Península Balcânica, as mulheres perderam seu espaço, com o surgimento da sociedade patriarcal, da qual os homens exerciam seu domínio”.

– A religião da cidade foi a única atividade cívica aberta às mulheres e às filhas dos cidadãos atenienses.

  • Governo de Clístenes: Legalizou a exclusão das mulheres, escravos e estrangeiros da democracia ateniense.

  • Mulheres Atenienses: Davam total assistência aos maridos e aos filhos, podendo sair de casa apenas para visitar os pais, frequentar casas de banho e participar de algumas festas religiosas.

  • Mulheres livres de Esparta: Possuíam maior liberdade que as atenienses: podiam opinar na política, fazer ginástica, ir às festas, ir ao mercado participar do comércio.

  • Concubinato: Uma espécie de “semi-casamento”, em alguns casos até uma espécie de prostituição em troca de uma velhice tranquila.

  • Aristocracia Patriarcal: Se agregava à filosofia (que ora criticava, ora sustentava), para reforçar a ideologia de que os homens eram superiores às mulheres, por isso, deveria submetê-las a sua suposta condição de inferioridade.

  • Protágoras de Abdera: Filósofo “a favor das mulheres”. Para ele, todos os seres humanos eram dotados de capacidade para administrar ou governar uma cidade.

Veja também:
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Séc. IV:

– Mulheres atenienses: já podiam administrar a casa ou domínio da família.

– Mulheres espartanas: podiam controlar os negócios externos e suas casas, tais como algumas atividades comerciais.

Séc. VIII: as mulheres gregas tinham uma importância fundamental para as relações de poder dos reinos gregos, pois os laços matrimoniais consolidavam ou destruíam alianças políticas entre os mesmos.

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Mulher na sociedade Romana

Na sociedade romana da antiguidade, as mulheres também possuíam um papel subordinado em relação aos homens, embora tivessem um pouco mais de liberdade em comparação com as mulheres gregas.

No entanto, é importante ressaltar que a posição das mulheres na sociedade romana ainda era determinada por sua relação com os homens, seja como esposas, filhas ou mães, e seu papel principal era o de garantir a estabilidade e continuidade familiar.

Períodos:

– Republicano: colaboravam com o marido na administração da casas, festas e vida pública.

– Imperial: as que não queriam ser mães tinham as mesmas características que as mulheres espartanas, como discutirem política, por exemplo, m as a maioria delas eram sempre submissas ao marido. Mas, além de algumas exceções, a mulher romana estava sempre sob o poder de um homem, fosse ele marido, tutor ou chefe do lar.

Algumas mulheres romanas buscaram na diversão uma forma de igualdade aos homens, como frequentar anfiteatros divertindo-se com as lutas dos gladiadores.

Já as mulheres dos imperadores travaram grandes lutas nos bastidores do poder, as quais defendiam o trono para seus filhos, irmãos e amantes. Pois, de acordo com o sistema de valores predominantes na sociedade romana, estas mulheres da alta sociedade deveriam contentar-se com as satisfações alheias, o êxito dos homens e do Estado, enquanto cuidavam da nova geração masculina.

Entretanto as mulheres nobres estavam suficientemente liberadas de tabus sexuais para mostrarem publicamente sua liberdade de costumes, apesar de terem sido punidas como exílio ou com a morte devido a seus atos e desejos.

No Período Imperial as mulheres foram atraídas para um novo credo religioso, cuja ideia central diferenciava-se de outras religiões no que se referia à purificação, à castidade e ao celibato: o cristianismo, que pregava que todas as pessoas eram iguais perante a Deus, fossem elas escrevas, homens e mulheres ou crianças. Isto foi entendido por muitas mulheres como uma forma de libertação através de sua elevação espiritual.

Em Outras Civilizações

Além da Grécia e de Roma, outras civilizações da antiguidade oferecem exemplos interessantes do papel das mulheres. No Egito Antigo, por exemplo, as mulheres tinham um status relativamente alto, podendo possuir e herdar propriedades, divorciar-se e participar de atividades comerciais. Algumas mulheres, especialmente da realeza, como as famosas Cleópatra VII, exerceram um poder político significativo.

Nas civilizações mesopotâmicas, como na Babilônia, as mulheres tinham direitos legais específicos, incluindo o de possuir propriedades, mas também estavam sujeitas a leis que refletiam sua subordinação aos homens, como as codificadas no Código de Hamurabi.

Na América pré-colombiana, o papel das mulheres variava amplamente entre as diferentes culturas. Nas sociedades agrícolas, as mulheres desempenhavam papéis-chave na produção de alimentos e na manutenção das estruturas familiares.

Em algumas culturas, como os Iroqueses, as mulheres tinham grande influência política e social, podendo inclusive participar na seleção de líderes masculinos.

As mulheres na antiguidade enfrentaram uma série de desafios decorrentes das relações sociais patriarcais da época. Embora limitadas em termos de direitos e oportunidades, muitas delas encontraram maneiras de se destacar e deixar um legado significativo.

É importante reconhecer a resiliência e a força dessas mulheres, que enfrentaram obstáculos sociais e culturais para buscar seu espaço e contribuir para a sociedade em que viviam. Ao estudar e valorizar a história das mulheres na antiguidade, podemos aprender com suas lutas e avançar em direção a uma sociedade mais igualitária e inclusiva.

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