RADIAÇÃO POR RAIOS-X E FOTOGRAFIA
Os raios-X que não vêm do centro dos átomos, como os raios Gama. Para obter-se raios-X, uma máquina acelera elétrons e os faz colidir contra uma placa de chumbo, ou outro material.
Na colisão, os elétrons perdem a energia cinética, ocorrendo uma transformação em calor (quase a totalidade) e um pouco de raios-X. Estes raios interessantes atravessam corpos que, para a luz habitual, são opacos. O expoente de absorção deles é proporcional à densidade da substância. Por isso, com o auxílio dos raios-X é possível obter uma fotografia dos órgãos internos do homem. Nestas fotografias, distinguem-se bem os ossos do esqueleto e detectam-se diferentes deformações dos tecidos brandos.
Embora não produzidos por radiatividade, os raios-X são uma forma de radiação eletromagnética semelhante aos raios gama. Eles são gerados quando um feixe de elétrons se choca contra uma placa metálica num tubo a “vácuo” (a baixa pressão). Os raios-X passam facilmente através de tecido macio como sua carne, mas são parcialmente absorvidos pelas partes mais densa de seu corpo como os ossos e os dentes.
Assim, se um pedaço de filme fotográfico forcolocado atrás da parte do corpo que recebe o feixe de raios-X, uma imagem é criada.
O filme fotográfico consiste de um forro plástico que contém uma emulsão de brometo de prata em gelatina. O brometo de prata é sensível à radiação. Os raios-X atingem alguns dos grãos de AgBr, transformando-os e formando uma imagem latente (escondida). Este processo, exposição, ocorre apenas nas partes do filme que a radiação pode alcançar. A luz visível causa o mesmo tipo de mudança.
O desenvolvimento do filme envolve redução, conversão da forma modificada dos grãos de AgBr expostos para uma forma preta de prata metálica.
O filme contém agora prata e está, portanto escuro nas regiões onde a radiação passou através do tecido e para a emulsão.
Ele está claro onde à radiação foi absorvida pelo osso ou dente. O filme é, portanto um negativo: a imagem é o inverso do quadro real.
Após ser revelado, o filme pode ser mergulhado num “banho interruptor” (ácido acético diluído) a fim de impedir que toda sua prata seja reduzida e que todo o quadro fique preto. A próxima etapa é fixar a imagem. Este processo remove todo o brometo de prata inalterado para se ter certeza de que a luz não mais exporá o filme.
O agente fixador é o íon tiossulfato, S2O32-. (Soluções de tiossulfato de sódio são conhecidas como “hipo”.) O brometo de prata normalmente insolúvel forma um sal de prata solúvel nesta solução, removendo-a do filme.
Ele não tem nenhum efeito na imagem de prata. O filme está pronto para ser examinado depois de ser lavado com água e dependurado para secar.
Fotografias por raios-X são usadas para localizar fraturas ósseas assim como cáries dentárias. A parte cariada do dente é mais macia e absorve menos os raios-X, revelando-se como uma região mais escura no filme.
Para observar órgãos internos, como estômago e intestinos, você deve administrar antes uma suspensão de sulfato de bário, BaSO4, em água. Este forra as paredes do trato gastrintestinal, fazendo-as aparecer mais claras no filme porque os raios-X não podem atravessar a camada de sulfato de bário.
Numa nova técnica chamada tomografia computadorizada, ou CT, detectores fazem medidas múltiplas de pincéis de feixes de raios-X que passam através do corpo. Um computador depois gera uma imagem da “fatia” do corpo em estudo.
Pelo fato de o cérebro ter sido tão difícil de examinar, a tomografia computadorizada revolucionou a neurologia. Exames de CT localizam com precisão tumores cerebrais e outras anormalidades porque suas densidades diferem daquelas do tecido normal ao redor. Esta técnica por raios-X é também usada para se estudar o fígado, pâncreas, rins, tórax e outras partes do nosso corpo,
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